A SEXUALIDADE HUMANA É ALGO DIGNO DE SER ABENÇOADO PELO CRIADOR.
Olhando para nossa sociedade, como se é compreendido o amor? Talvez ele seja muitas vezes confundido com a paixão. Há pessoas que dizem que são capazes de qualquer coisa pelo grande amor, são realmente movidos por ele ou por um sentimento egoísta? Como podemos definir o amor do egoísmo?
Nós muitas vezes somos movidos por sentimentos e impulsos, esses instintos são formas de nosso corpo reagir diante de alguns fatos, acontecimentos, situações... Eles nos alertam para determinadas situações, todavia é a inteligência e a razão que nos ajuda a tomar a decisão. “O sentimento em si, não é errado nem certo. As atitudes que tomamos em resposta a eles é que podem ser bons ou ruins para nós”. Eles podem ser enganados (ex.: a propaganda).
A DECISÃO DE AMAR
“Amar é uma decisão consciente e livre”. Confundimos o amor com gostar, se misturamos a compreensão entre os dois não vamos entender a mensagem de Jesus: Amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como a nós mesmos e como Ele nos amou. “Amar, no sentido cristão é, significa ‘querer o bem’”. Por isso numa escolha pessoal e livre de amar, os noivos decidem contrair o matrimônio. “Infelizmente, às vezes os noivos tomam essa decisão movidos apenas pelo “gostar”, na procura do prazer”.
OS COMPONENTES DO AMOR CONJUGAL
Deus nos criou por amor e para amar. Podemos distinguir o amor de três formas: eros (= prazer), filo (= amizade) e ágape (= caridade cristã).
- ‘Eros’ está mais ligado a paixão, ao aspecto físico e corporal e da atração prazerosa que o outro proporciona.
- ‘Filos’ é a amizade. Envolve o companheirismo e a parceria; é a alegria de poder está com o outro. Apesar da beleza neste amor o ‘eu’ ainda ocupa um lugar central.
- ‘Ágape’ é o amor-caridade, cristão, pronto para doar-se plenamente ao outro, até a própria vida.
O amor conjugal envolve essas três intensidades de amar. É perigoso direcionar a vida a dois unicamente para uma dessas vias. Quais os perigos?
Deus não só criou homem e mulher para está ‘um ao lado do outro’, mas sim também ‘um para o outro’.
“Não é bom que o homem esteja só. Dar-lhe-ei uma companheira que lhe seja semelhante”. (Gn 2, 18)
O CONHECIMENTO DE SI E DO OUTRO
1- Conhecer-se bem: Será que vocês se conhecem bem? Será que você conhece realmente a pessoa com quem você quer se unir pelo resto de sua vida? (cada um pode se apresentar contando um pouco de quem e de como é)
2- Aceitar-se: “Nem sempre é fácil nos amarmos, nos aceitarmos. Será que nós nos amamos?” “Amar a Deus Sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos” (Mt 22, 34-40). (cada um pode dizer algo que não gostava, ou que não gosta, que tem dificuldade de aceitar em si).
3- Aceitar o outro: (o que eu tenho que pode dificultar a vida com o outro)
4- Deus deu talentos a todos: Nós não temos somente defeitos, todos temos algo de bom. (reconhecer virtudes que podem ajudar no relacionamento).
5- Cultivar as virtudes e trabalhar os defeitos: reconhecer defeitos é importante para vida conjugal.
6- O exagero de uma característica positiva: tendemos em manter uma imagem que nos disseram que somos, e que muitas vezes nos pesam.
7- Característica do casal: o modo diferente de cada um deve complementar a vida do outro, as características diferentes em harmonia gera vida para o casal.
8- Conhecer-se: tarefa permanente: Nunca terminamos de nos conhecer e conhecer o outro. A cada dia descobre-se uma coisa nova. É assim que vamos amadurecendo como seres humanos.
9- Diálogo como solução: essa é a melhor forma de trabalhar os conflitos do dia-a-dia. Isso pode acontecer por meio de gestos ou até, muitas vezes, pelo silêncio oportuno.
DIÁLOGO
INÍCIO DA COMUNICAÇÃO
O que mais me atraiu no outro? Normalmente o aspecto físico é o que mais chama a atenção, só depois outras características são incluídas.
APROFUNDAR A COMUNICAÇÃO
Superamos a primeira comunicação?
Antes de casar precisa aprofundar o relacionamento pessoal. Mostrar-se ao outro quem somos, a que gostamos... Para se crescer no amor é preciso dizer quem é. “Só se ama o que se conhece”.
Algo importantíssimo é revelar os nossos sentimentos em relação ao outro. Não só com palavras, mas gestos e ações.
REVELAR NOSSAS NECESSIDADES
Devemos expressar nossas necessidades e não esperar que o outro adivinhe. Agora ter necessidade deve ser bem entendido para que não se torne chantagem emocional. Ex.: ter necessidade de comer, não significa exigir um prato especial. Ter necessidade de atenção significa exclusividade, impedindo o outro de está com amigos(as).
REVELAR OS SENTIMENTOS
Os sentimentos dependem em muitos casos de fatos, mas também tem outros fatores: psicológico, hormonais.
O DOM DE SI
O amor conjugal é feito de pequenos gestos capazes de aprofundar o relacionamento entres as pessoas. A doação mutua é realizada no dia-a-dia. “Somente o amor conjugal une os corações, transforma as pessoas e estabelece vínculos duradouros, capazes de levar à santificação”.
A DIFERENÇA ENTRE OUVIR E ESCUTAR
“Ouvir é algo natural e automático”, quando ouvimos, procuramos descobrir o significado para nós.
Escutar é diferente, exige de nós um esforço. Mais do que entender o significado para si, pensa no significado par ao outro, tenta sentir como o outro sente.
A escuta envolve outros sentidos os olhos, as mãos e o coração.
ORAÇÃO DO CASAL
Quem está no centro do relacionamento do casal?
Se for “eu”, é egoísta e tudo gira em torno de mim, e para satisfazer as minhas vontades.
Se for o outro, seria a deformação da realidade, pois uma pessoa não pode ser o principal da relação conjugal.
O centro deve ser Deus, dessa forma a relação tem um eixo seguro. Por isso o casal deve ter um coração aberto à vontade de Deus, e isso a oração conjunta deve estar sempre na vida do casal.
O DIA SEXUALIDADE HUMANA
O QUE É SEXUALIDADE?
A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e actividade sexual, num determinado período da sua existência.
A HARMONIA DAS RELAÇÕES SEXUAIS
Existe diferença entre a psicologia masculina e a feminina.
Homem: predomina o lado físico;
Mulher: importa também o lado psicológico, mais pessoal.
A sexualidade é um dos componentes essenciais da personalidade humana, um modo de ser conjugal, de se expressar no amor humano.
“Somente o amor torna o exercício da sexualidade entre o homem e a mulher verdadeiramente humana”.
FECUNDIDADE E ESTERILIDADE
O casal deve antes de gerar filhos se gerar enquanto casal. Ele não é fecundo porque gera filhos, e sim, na medida em que se ama, se apresenta aptos e abertos para acolher a vida.
Um casal fecundo vê nos filhos um dom de Deus e manifestação viva do seu amor.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
“Planejamento familiar responsável é uma atitude livre e consciente do casal para formarem uma família, de acordo com sua capacidade física, psicológica, econômica, social e espiritual; para aceitarem com amor os filhos por eles gerados”. Planejamento familiar é diferente de controle de natividade.
A IGREJA ORIENTA O USO DOS MÉTODOS NATURAIS
Esse encontro é para quem realmente se ama, decidiu receber o sacramento do matrimônio e querem fazer do seu matrimônio uma escola de fé, amor e santificação.
A igreja orienta o uso dos métodos naturais porque “reconhece como vontade de Deus e felicidade para pessoa humana”.
Para igreja a “sexualidade, ou o ato sexual destina-se a dois significados na vida matrimonial: o unitivo e o procriativo. Ao mesmo tempo em que une os esposos, pode torná-los aptos a transmitirem a vida. Um casal que rejeita a vida, buscando ações que tornem impossível a procriação, coloca-se como um “árbitro” do projeto de Deus Criador”.
POSTADO POR SEVERINO DA SILVA SOUZA.
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