LITURGIA DAS HORAS
Ø Fundamentação Litúrgica = A liturgia das horas recebeu vários nomes na história. O
mais difundido foi o Breviário. Mas depois do Vaticano II, recuperaram seu
significado as expressões Ofício divino e Liturgia das horas. “Ofício” quer
dizer serviço cultual e ação litúrgica, e “divino” indica em honra de quem se
realiza a celebração: o próprio Deus. Por antiga tradição cristã, o Ofício
divino está constituído de tal modo que todo o curso do dia e da noite seja
consagrado ao louvor de Deus (SC 84). A Igreja, rezando o Ofício divino, louva
sem cessar o Senhor e intercede pela salvação de todo o mundo (SC 83). Nesse
sentido, o Ofício divino é verdadeira liturgia, exercício do sacerdócio de
Jesus Cristo para a santificação dos homens e para o culto a Deus (cf. SC 7).
Ø Fundamentação Teológica e
Espiritual = Um dos aspectos mais
positivos da reforma pós-conciliar da Liturgia das horas foi a profunda base
teológica que se propôs como fundamento da espiritualidade do Ofício divino. Ora,
se toda a liturgia é obra de Cristo que associa a Igreja no culto ao Pai (cf.
SC 7), a Liturgia das Horas manifesta ainda mais essa vinculação. À imitação do
seu Senhor e seguindo sua ordem, a Igreja louva, dá graças e invoca o Pai no
Ofício divino. É a norma dada por Jesus: “Quando
orardes, dizei: Pai nosso” (Lc 11, 2). A oração das horas, por ser oração
eclesial, conta com a presença prometida do Senhor (cf. SC 7) e se realiza “na
comunhão do Espírito Santo”.
A Liturgia das horas é prece “da Igreja”, que se realiza “com a Igreja” e “em nome da Igreja”. O Ofício da Igreja implica primeiramente um fato teológico e sacramental. Com efeito, a Liturgia das horas é por si “função de toda a comunidade”, uma vez que por ela “a oração de Cristo continua sem cessar na Igreja” (IGLH 28). Nesse sentido, a Igreja, fiel à sua missão, jamais cessa de elevar suas preces e nos exorta com estas palavras: ‘por meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor’ (Hb 13,15).
Segundo antiga tradição cristã, a Liturgia das horas tem a característica, entre as demais ações litúrgicas, de consagrar todo o curso do dia e da noite (IGLH 10; cf. SC 84). Por fim, pela fé, e com o uso da Liturgia das horas somos de tal maneira instruídos sobre o sentido de nossa vida temporal, que junto com toda a criação aguardamos a revelação dos filhos de Deus (cf. Rm 8,15). Na liturgia das horas proclamamos essa fé, expressamos e alimentamos essa esperança, e, em certo sentido, já participamos daquela alegria do louvor perene e do dia que não conhece ocaso (ILGH 16).
A Liturgia das horas é prece “da Igreja”, que se realiza “com a Igreja” e “em nome da Igreja”. O Ofício da Igreja implica primeiramente um fato teológico e sacramental. Com efeito, a Liturgia das horas é por si “função de toda a comunidade”, uma vez que por ela “a oração de Cristo continua sem cessar na Igreja” (IGLH 28). Nesse sentido, a Igreja, fiel à sua missão, jamais cessa de elevar suas preces e nos exorta com estas palavras: ‘por meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor’ (Hb 13,15).
Segundo antiga tradição cristã, a Liturgia das horas tem a característica, entre as demais ações litúrgicas, de consagrar todo o curso do dia e da noite (IGLH 10; cf. SC 84). Por fim, pela fé, e com o uso da Liturgia das horas somos de tal maneira instruídos sobre o sentido de nossa vida temporal, que junto com toda a criação aguardamos a revelação dos filhos de Deus (cf. Rm 8,15). Na liturgia das horas proclamamos essa fé, expressamos e alimentamos essa esperança, e, em certo sentido, já participamos daquela alegria do louvor perene e do dia que não conhece ocaso (ILGH 16).
REFERÊNCIAS
AUGÉ, Matias. Liturgia. História – Celebração –
Teologia – Espiritualidade. 3ª ed. São Paulo: Editora Ave Maria. 1996.
BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja. O Ano
Litúrgico. 3ª ed. São Paulo: Paulinas. 2004.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. São
Paulo: Paulus. 2002.
MARTÍN, Julián Lópes. A liturgia da Igreja. Teologia,
História, Espiritualidade e Pastoral. São Paulo: Paulinas. 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário