Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo
João
(entre
solenemente ao som de um canto, os homens que vão representar os apóstolos e
por fim o presidente deste momento que representa Jesus. Cada um coloca um
pouco de incenso em um fogareiro que deve estar devidamente preparado e
dirigi-se ao seu local ao redor da mesa deixando o centro para o presidente.
Chegando ao seu local todos se sentam e dão início ao momento do acendimento
das luzes da festa realizado por uma mulher. Portanto um local deve estar
preparado com sete velas para serem ascesas neste momento).
Canto de entrada
Refrão: Aleluia, Aleluia, Aleluia
(2X)
- Ressuscitou quem se fez imolar
Qual Isaac na ara da cruz
Obediente a vontade do Pai
Aleluia!
- Seu sacrifício Jesus nos deixou
No memorial de uma ceia pascal
A ser por nos renovados na fé
Aleluia!
- Quem de seu corpo poder se nutrir
Apresentando em seu nome no altar
Com ele e nele ressuscitará
Aleluia!
- Atualizamos com vinho e com pão
A nova e eterna aliança de amor
Que nos remiu o cordeiro pascal.
Aleluia!
- Enquanto a Igreja Esposa fiel
Aguarda o esposo que a santificou
Celebrará seu mistério pascal
Aleluia!
Acendimento das luzes da Festa
(Enquanto uma mulher ascende as
sete velas e por fim diz:)
Bendito sejas tu, Senhor, nosso
Deus, rei do universo, que nos santificaste por teus mandamentos e nos
ordenastes benignamente esta festa das luzes. Bendito sejas tu, Senhor, nosso
Deus rei do universo, que nos conservastes a vida até o dia de hoje. Que esta
casa seja abençoada, ó Deus, e que a luz da tua benevolência brilhe sobre todos
nós, trazendo-nos a paz.
(se canta:)
Ó
Luz do Senhor que vem sobre a terra imunda meu ser permanece em nós.
Comentário:
A dramatização da última Ceia,
realizado por Nosso Senhor com seus apóstolos, nos faz perceber melhor a
transição da Antiga e a Nova Páscoa, a Páscoa Cristão. Portanto a dramatização
da ultima ceia que Jesus celebrou com seus discípulos antes de retirar-se para
o jardim de Getsêmani, para nós, cristãos, é uma cena da Paixão, uma
apresentação dramatizada dos acontecimentos do Cenáculo, e nós a reencenamos
para viver as últimas horas do Senhor neste mundo. Com um espírito de oração
participemos da recordação deste sagrado momento.
Presidente: (da o sentido deste momento) Nesta noite
reunimo-nos em espírito de reconciliação, coração aberto para recordarmos este
tão sublime momento; para nos abraçarmos como irmãos e irmãs, ...
Comentarista:
Tendo iniciado este momento de
Oração, escutemos, no recolhimento desta noite, a Palavra de Deus. Façamos
memória da Páscoa antiga, conservada até hoje pelos nossos irmãos Judeus.
Neste
momento, a história da primeira Páscoa é relatada de novo, como foi ordenado
por Deus, no livro do Êxodo. Fazemo-la para perceber melhor a transição entre a
Páscoa Antiga e a Nova Páscoa, a Páscoa cristã.
Leitura :
Quatro pessoas lêem agora a
narrativa da saída do Egito, Tomar o Livro do Êxodo 12:
1 Leitor: versículos 1 a 8.
2 leitor: versículos 11 a 15.
3 leitor versículos 26 a 34.
4 leitor 37 a 42
Leitura da primeira Páscoa Ex 12, 1 –28)
1a. leitor
1 O Senhor
disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2 “Este
mês será para vós o começo dos meses, será o primeiro mês do ano. 3 Falai
a toda a comunidade de Israel, dizendo: No dia dez deste mês cada um tome um
animal por família, para cada casa. 4 Se a
família for pequena demais para um animal, convidará também o vizinho mais
próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de
comensais por animal. 5 O animal será sem
defeito, um macho de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um
cabrito. 6 Devereis guardá-lo fechado até o dia catorze
deste mês, quando toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da
tarde. 7 Tomarão um pouco do sangue e untarão a moldura
da porta das casas onde comerem.8 Comerão a
carne nesta mesma noite. Deverão comê-la assada ao fogo, com pães sem fermento
e ervas amargas.
2a.
Leitor
11
Assim
o comereis: com os cintos na cintura, os pés calçados, o bordão na mão; e
comereis às pressas, pois é a Páscoa do Senhor. 12 É que nessa noite atravessarei todo o Egito, e
matarei todos os primogênitos no país, desde os homens até os animais, e
infligirei castigos contra todos os deuses do Egito. Eu, o Senhor. 13 Mas o sangue servirá de sinal nas casas onde
estiverdes. Vendo o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga
exterminadora quando eu ferir o Egito. 14 Este dia será para vós uma festa memorável em
honra do Senhor , que haveis de celebrar por todas as gerações, como
instituição perpétua.

15 Durante sete dias comereis pães sem fermento.
Já no primeiro dia fareis desaparecer o fermento de vossas casas, pois quem
comer pão fermentado, do primeiro ao sétimo dia, será eliminado de Israel.
3a. Leitor
26 Quando
os filhos vos perguntarem: ‘Que significa este rito?’27 respondereis: ‘É o sacrifício da Páscoa do Senhor
, que saltou as casas dos israelitas no Egito, quando feriu os egípcios e
salvou nossas casas’”.
O povo se ajoelhou e se prostrou. 28 Os
israelitas foram, pois, e fizeram o que o Senhor tinha mandado a Moisés e
Aarão. Era meia-noite, quando o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito,
desde o primogênito do Faraó, herdeiro de seu trono, até o primogênito do
prisioneiro no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. 30 O Faraó
levantou-se de noite, e com ele todos os ministros e todos os egípcios, e
ouviu-se no Egito um grande clamor, pois não havia casa onde não houvesse um
morto. 31 O Faraó chamou Moisés e Aarão de noite, e disse: “Ide. Saí do meio de
meu povo, tanto vós como os israelitas! Ide sacrificar ao Senhor , como
dissestes. 32 Levai convosco também as ovelhas e o gado, como pedistes; com
isto abençoareis também a mim”.
33 Os
egípcios pressionavam o povo, urgindo sua saída do país, pois diziam: “Vamos
morrer todos!”34
Por isso, o povo teve de levar a massa do
pão antes de fermentar, carregando aos ombros as amassadeiras envolvidas nos
mantos.

4a.
Leitor
37 Os israelitas partiram de Ramsés para Sucot.
Eram uns 600.000 homens a pé, sem contar as crianças. 38 Muita outra gente
subiu com eles, além de um numerosíssimo rebanho de ovelhas e bois. 39 Com a
massa trazida do Egito assaram pães sem fermento, pois a massa não pudera
fermentar. É que foram expulsos do Egito e não puderam esperar nem preparar-se
provisões.
40 A permanência dos israelitas no Egito durou
430 anos. 41 Foi exatamente ao termo de 430 anos que saíram do Egito todos os
destacamentos do Senhor. 42 Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor ,
quando os libertou do Egito. Esta mesma noite do Senhor é uma noite de vigília
para todos os israelitas, por todas as gerações.
Comentarista:
Êxodo 15
Cântico de Miriam e Moisés
Cantemos ao
Senhor, junto com Mirian e Moisés, porque Ele gloriosamente manifestou o seu
poder precipitando no mar cavalo e o cavaleiro e nos libertando e conduzindo-nos
á terra prometida. Agradeçamos a Ele por sua vitória pascal e por nossa
libertação!
MÍRIAM,
MOISÉS, POVO DE ISRAEL,
VAMOS CELEBRAR O SENHOR DO CÉU!
-
Vou cantar ao Senhor, que vitória:
Cavaleiro
e cavalo afogou!
O
Senhor é mi’a força, meu canto,
Salvação
o Senhor se mostrou.
-
É meu Deus, é o Deus de meu pai,
Vou
cantar o mais alto louvor!
É
guerreiro e Senhor é seu nome,
Os
guerreiros do rei afogou!
-
Tua mão, ó Senhor, é terrível
Vou
cantar o mais alto louvor!
É
guerreiro e Senhor é seu nome,
Os
guerreiros do rei afogou!
-
Quando sopras, tuas águas se ajuntam,
Feito
um muro as ondas s erguem,
Quando
pensam côa gente acabar,
Vem
o mar e nas águas se perdem!
-
Quem é Deus como tu, ó Senhor,
Santo
assim como Deus quem já viu?!
Maravilhas
tua mão operou:
O
inimigo a terra engoliu!
- Com amor conduziste o teu povo
Esta
gente que tu libertaste,
Com
poder os trouxeste contigo
Para
a santa morada os levaste!
-
Quando os povos ouviram tais coisas
Espantados,
tremendo temeram,
Governantes
e nobres pasmaram,
Poderosos
e chefes tremeram.
-
Com o poder do teu braço os calastes,
Ao
silêncio, ó Deus, reduzistes,
Ao
passar o teu povo, Senhor,
Ao
passarem os que adquiristes.
-
E assim tu conduzes teu povo
Para
um dia num monte planta-lo,
Em
lugar onde sentas teu trono,
Santuário
pra ti preparado
-
Glória a Deus que a seu povo socorre,
Glória
ao Cristo que o Pai revelou,
E
ao Espírito que no deserto,
Fez-se
Mãe, a seu povo adotou!
Silencio – Partilha
Momento da dramatização do lava-pés segundo o Evangelho de
JOÃO 13, 1 – 15
Lava-pés
Comentarista:
Irmãos e irmãs, o gesto do Lava-pés representa o amor traduzido em
serviço. Este gesto é um dos mais expressivos da missão e da identidade de
Jesus: estar a serviço do Pai e dos irmãos. Ao lavar os pés dos irmãos o
Presidente da Celebração repete o gesto de Jesus e motiva-nos a fazê-lo no
nosso dia-a-dia entre nossos irmãos e em comunidade.
(alguém
narra o evangelho enquanto esta acontecendo a cenea.. No momento de Pedro o
narrador para, para o diálogo entre Pedro e Jesus)
1 Antes da festa da Páscoa, Jesus sabia que
tinha chegado a hora de passar deste mundo para o Pai. E, tendo amado os seus que estavam no mundo,
amou-os até o fim. 2 Durante a ceia, o diabo já tinha posto no coração de Judas
Iscariotes, filho de Simão, o propósito de entregá-lo. 3 Jesus sabia que o Pai lhe tinha colocado
todas as coisas nas mãos; sabia que tinha saído de Deus e para Deus voltava. 4 Levantou-se então da mesa, tirou o manto,
tomou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5 Depois derramou água numa bacia e
começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha
da cintura.
6 Ao chegar
a Simão Pedro, este lhe disse: “Senhor, tu me lavas os pés?”7 Jesus
respondeu-lhe: “O que estou fazendo não o entendes agora. Mais tarde o
compreenderás”. 8 “Jamais me lavarás os pés”–disse Pedro. Jesus respondeu: “Se
não te lavar os pés, não terás parte comigo”. 9 Simão Pedro disse: “Então,
Senhor, não só os pés mas também as mãos e a cabeça”. 10 Jesus lhe disse: “Quem
se banhou precisa lavar só os pés, pois está todo
limpo. Vós estais limpos mas nem todos”. 11 Jesus sabia quem havia de entregá-lo. Por
isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12 Depois de
lavar-lhes os pés, vestiu o manto, pôs-se de novo à mesa e perguntou-lhes:
“Sabeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o
sou. 14 Se pois eu, Mestre e Senhor, vos lavei os
pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Dei-vos o exemplo para que façais o mesmo
que eu vos fiz.
(O gesto do Lava-pés é acompanhado de
canto...)
O Senhor me chamou e me ungiu, me enviou: “Levarás a boa-nova!”
Vossos pés vou lavar, vou ser pão e deixar-vos a cruz como prova.
Vim da parte de Deus anunciar-vos novo tempo mais pleno de Vida:
vim curar, reerguer, renovar, libertar toda gente oprimida.
Dentre vós que não haja senhores: que o maior lave os pés dos
irmãos, que o mais sábio se instrua com os simples e que todos se dêem sempre
as mãos.
Não vos chamo sevos, amigos: confiei-vos o Amor de meu Pai!
Cultivai a semente, daí frutos, toda a face da terra mudai.
Sede fortes, brilhai como luz, frente ao ódio mantendo o vigor,
perdoai, persisti, sem ceder, demonstrai o que tenho a propor.
Não vos peça impossíveis façanhas nem conquistais nem feitos de
reis. Simplesmente façais com eu fiz: sem cessar, como amei, vos ameis.
Não temais trono algum deste mundo, na verdade vivei, sem cessar:
sede assim testemunhas do Reino que meu Pai quis na terra plantar.
Crede em mim, pois assim vivereis! Meu Espírito vos nutrirá! Nem a
morte havereis de temer! Sede firmes, que a paz nascerá!
Volto ao Pai, preparar-vos a mesa, que Ele quer todos junto de si.
Cativai toda gente em meu nome, anunciai: todo mal eu venci!
LAVA-PÉS 2
Jesus, erguendo-se da ceia, Jarro e bacia tomou... Lavou os pés
dos discípulos, este exemplo nos deixou. Aos pés de Pedro inclinou-se: “Ó
Mestre, não por quem és!” “Não terás parte comigo, se eu não lavar os teus
pés!”
Es o Senhor, tu és o Mestre, os meus pés não lavarás! O que ora
faço não sabes; mas depois compreenderás. Se eu, vosso Mestre e Senhor, vossos
pés hoje lavei, lavai os pés uns dos outros! Eis a lição que vos dei.
Eis com irão reconhecer-vos como discípulos meus: se vos amais uns
aos outros – disse Jesus para os Seus. Dou-vos Novo Mandamento. Deixo, ao
partir, nova Lei: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei!
Vou para o Pai mas volto logo, comigo vos levarei. Mestre, qual é
o caminho para chegar aonde ireis? Sou o Caminho, a verdade, a Vida plena vos
dei: permanecendo em mim sempre, amando como eu amei.
(Logo em
seguida o presidente lava as mãos, retira a toalha da cintura e partilha o pão
motivando a todos a partilharem com ele. Enquanto isso se canta:)
Eu quis comer esta ceia agora, pois vou morrer, já chegou minha
hora.
Comei, tomai, é meu Corpo e meu
Sangue que dou. Vivei no amor!
Eu vos preparar a ceia na casa do
Pai
Comei o Pão: é meu Corpo imolado por vós, perdão para todo pecado.
E vai nascer do meu Sangue a esperança, o amor, a paz: uma nova
aliança.
Eu vou partir; deixo o meu testamento: Vivei no amor, eis o meu
mandamento.
Irei ao Pai: sinto a vossa tristeza; porém, no Céu, vos preparo
outra mesa.
De Deus virá o Espírito Santo que vou mandar pra enxugar vosso
pranto.
Eu vou, mas vós me vereis novamente; estais em mim e eu em vós
‘stou presente.
Crerá em mim e estará na verdade, quem vir cristãos na perfeita
unidade.
Motivação final do presidente
Bênção final
Presidente: Agora amigos antes de
nos separarmos rezemos:
PAI-NOSSO
O Senhor abençoe e guarde a vocês. O
Senhor lhes mostre a sua face e conceda-lhes sua graça. O Senhor volva os eu
rosto para vocês e lhes dê a paz: O pai, o Filho, o Espírito Santo!
Todos: Amém
(caso seja
oportuno pode haver uma motivação para a saudação da paz)
FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.
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