1º
- Amarás o Senhor teu DEUS de todo o coração,
de toda a alma e de todo o
entendimento - Ex20, 1-6.
UM
SÓ DEUS – Ter um só
DEUS não é uma questão de mente, mas opção de vida. Ter um só DEUS, acima de
tudo, é entender que somos chamados a amar a DEUS com o todo de nossa vida e
com nossa vida toda.
COM
TODO CORAÇÃO – Assim
como o coração é o órgão responsável que leva a vida ao nosso corpo inteiro,
membros e células, somos chamados a viver um amor com DEUS, em JESUS, na
totalidade de nosso ser, de nossa vida.
Por DEUS somos amados com nossa individualidade, sonhos, aspirações,
sofrimentos e fraquezas. Não há nada em nós que não seja amado por DEUS. Também
somos chamados a amar a DEUS com este mesmo amor de reciprocidade.
COM
TODAS AS FORÇAS E COM TODO CONHECIMENTO – Somos chamados a viver de um amor sem partes. Um amor de partes, não é amor pleno. DEUS é o único que nos ama naquilo que somos,
independentemente de nossos méritos, sem exclusões. E nós como O amamos?
AO
PRÓXIMO COMO A TI MESMO
– O maior ato de amor a DEUS e ao próximo começa com o amor a si mesmo. Quem não se
ama, não ama a ninguém. A auto-estima ou amor-próprio é parte fundamenta do
mandamento. Por outro lado, quem tem
amor-próprio.... é incapaz de não amar o
próximo! O amor é como uma onda, que parte de nós mesmos e se espalha pelo
mundo. E ele começa em nosso
interior. Amando a si própria, a pessoa
pouco a pouco se torna capaz de amar seus familiares, parentes e vizinhos,
compreendendo suas falhas, perdoando-lhes e cuidando deles. Num processo de
lento amadurecimento, a pessoa se descobre capaz de amar em dimensões mais
amplas, que incluem a solidariedade, a responsabilidade social e o cuidado com
o meio ambiente.
COMO
PODEMOS AMAR A DEUS CONCRETAMENTE? O primeiro mandamento
fala em “amar a DEUS sobre todas as coisas”. Este é o grande fundamento de
todos os outros mandamentos e de toda a vida cristã. Mas como é que a gente
pode “amar a DEUS”?
A primeira condição é entender o
que é DEUS. Não é uma tarefa fácil, mas todo ser humano traz em si uma intuição
que lhe diz: DEUS é a Origem, o Fundamento de tudo quanto existe, Aquele que
cria o universo. Quase todas as religiões expressam essa verdade de alguma
forma.
Por aí se vê que amar a DEUS é,
antes de tudo, cuidar bem de suas criaturas. Cuidar não só dos nossos próprios
filhos, mas também deles (família); não só do nosso país, mas o incluindo
(política); não só do nosso planeta, mas começando daí (ecologia). Em outras
palavras, viver e viver bem uns com os outros — é o maior exercício de amor a
DEUS que pode haver. O amor a DEUS realiza-se no amor às Criaturas, ao
“próximo”.
Outra
atitude essencial é
não tomarmos o lugar de DEUS. Ter consciência de que não somos nós o fundamento
das coisas — DEUS é mais! Tomar o lugar de DEUS, ou colocar coisas em seu
lugar, como dinheiro OU poder, é o que se chama idolatria. Amar a DEUS é evitar
a idolatria.
O primeiro mandamento nos lembra
que devemos acreditar no DEUS único e verdadeiro sem deixar-se enganar pelos
ídolos. Ídolo é tudo aquilo que nos
atrapalha de amar o DEUS Verdadeiro de todo o coração. Nosso dever em relação a DEUS consiste em
crer nele e dar testemunho dele (Ídolo é tudo aquilo que está em primeiro lugar
na minha vida, lugar este que pertence a DEUS). É
pecar contra o 1º mandamento:
Idolatria - Ídolo é tudo aquilo que nos
atrapalha de amar o DEUS Verdadeiro de todo o coração. Nosso dever em relação a DEUS consiste em
crer nele e dar testemunho dele (Ídolo é
tudo aquilo que está em primeiro lugar na minha vida, lugar este que pertence a
DEUS). Este preceito se refere a DEUS criador.
Nenhum ser animal, vegetal ou mineral tem o poder de DEUS Ex25, 18-22;
Nm21, 4-9; Jo3, 13-15 (explicar os textos).
Portanto, o culto católico de
imagens não é contrário ao 1º Mandamento, não adoramos imagens, veneramos
aqueles que nos serviram de exemplo. A imagem é um meio visual e eficaz para
catequizar. Quando olhamos para uma
imagem, de um santo, por exemplo, quer nos fazer lembrar que a sua vida foi um
sim a DEUS e quer me encorajar a fazer o mesmo; As imagens devem dizer para
nós, o que Maria disse aos servos nas bodas de Caná: “Fazei tudo o que Ele
(JESUS) vos disser!”
(Catequistas: Seria importante alertar que de fato, muitos
católicos mal esclarecidos, adoram as imagens... É bom alertar para esta
questão, sobre a intercessão dos santos e etc... Pode dar o exemplo, por que
muitas vezes ao chegarmos na igreja, não falamos com o dono da casa, com uma
genuflexão, e, vamos direto as imagens para orar). A veneração a Maria
Santíssima se chama hiperdulia e aos santos dulia. A veneração a imagens foi
liberada pela Igreja devido ao entendimento: “O Filho de DEUS se fez imagem do
Pai” Jo14-8-9.
Para nós cristãos, amar a DEUS
significa também seguir seu Filho JESUS Cristo e viver o que ele nos ensinou
nos Evangelhos.
Superstição: É um desvio do culto que rendemos ao
verdadeiro DEUS. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas
diferentes formas de adivinhação e de magia.
Superstições mais praticadas:
correntes, objetos que dão sorte: horóscopo, leitura de mão, pirâmide,
ferradura atrás das portas, etc.
(Para
falar sobre esses objetos, a passagem de Isaías é fantástica.... A idéia que se
baseia é: como podem dar mais importância as criaturas do que ao Criador? –
Is44,9-11; 17-18; Is45,14ss – Vale a pena Catequistas refletí-las).
Recusar ou rejeitar:
a existência de DEUS, acreditar em religiões falsas que falam mal dos
outros e enganam as pessoas, por exemplo.
Desespero:
deixar de esperar em DEUS a sua salvação pessoal e presunção salvar-se
sem ajuda de DEUS ou esperar obter perdão sem conversão e a glória sem mérito.
Dúvidas voluntária sobre a fé: Negligencia ou recusar ter como verdadeiro o que
DEUS revelou e que a Igreja propõe crer. Sacrilégio - profanação das
coisas sagradas, contra a Sagrada Eucaristia é falta gravíssima – por exemplo,
comungar com pecado grave - “Mas todo mundo comunga fazendo isto”, quem já não
ouviu isto? Como exemplo cito o mais tradicional: a pílula, diafragma, diu,
etc... Algum tipo de furto (mas todo mundo rouba) ou até mesmo pessoas que vivem maritamente e
comungam por que conhece outras pessoas que fazem isso.
Simonia:
É uma forma de sacrilégio, pois consiste em comprar ou vender um bem sagrado em
troca de um bem material, principalmente em dinheiro. O egoísmo que se esconde
na ambição do dinheiro ou na se de honras pode levar a este pecado. Por ele o que é sagrado é rebaixado e posto a
serviço de uma finalidade egoísta., sob forma de um negócio. Podemos ver na
Palavra de DEUS o que nos diz: At8,20 e Mt10,8. “Nada é tão desprezado pelo
povo cristão como um pastor das almas que, no exercício de seu santo
ministério, não consegue ocultar seu amor ao dinheiro”.
O 1º Mandamento nos convida a
crer em DEUS,
a esperar nele e a amá-lo acima
de tudo.
ATENÇÃO: Aqui se refere a usar espórtulas
exageradas... (isso nem está ao alcance
do catequizando) não tem nada a ver com
vendas de santinhos, terços.
Fontes consultadas
Bíblia – PASTORAL (Editora Paulus).
Catecismo da Igreja Católica.
Apostilas Mater Ecclesiae (Dom Estevão Bettencourt).
Revista BRASIL CRISTÃO.
Revista ECOANDO editada pela Paullus.
FOLHA CATEQUÉTICA (Centro Pastoral Popular).
Fé, Vida e Comunidade - (exemplar do
Catequista), editado pela Paulus.
Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo.
Livro: Perguntas que o povo faz –
Frei Mauro Strabeli.
Site do Santuário Nossa Senhora
Aparecida – Evangelizando (Meditação do Dia)
Site do Convento Santo Antonio – RIO
TOTAL/BOANOVA/
Pedro, Discípulo e Pastor – Prado
Flores.
O Manual da Felicidade – O Sermão da
Montanha - Pe. Alberto Gambarini.
FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.
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