Tema: Os Mandamentos da Lei de DEUS.
Objetivo: Mostrar os catequizandos que os
Mandamentos são puro amor.
1) Motivação1:
1 – Mostrar alguma sinalização de
trânsito, (levar os cartazes com as placas), para que servem? Será que alguém
considera as placas de trânsito como demonstração de autoridade de algum
governo?
2 – É possível viver sem lei,
instruções, ordens?
3 – É possível educar um filho,
deixando-o agir sozinho?
4 – Quem já montou um aparelho
sem consultar as instruções?
5 – Por que às vezes não
precisamos de instruções?
Porque
já decoramos, isto é, temos certeza de como proceder.
Comentário:
Por que será
que estamos com estes questionamentos? E
o que estes comentários tem a ver conosco? De que vamos falar hoje? Assim como
na nossa vida, no dia-a-dia, temos instruções, sinais e leis para nos ensinar,
comunicar e guiar, permitindo uma vida mais confortável e moral, assim temos na
nossa vida espiritual Leis que vão nos levar ao fim sobrenatural que é DEUS.
Então, hoje vamos falar das instruções ou Lei que os filhos de DEUS precisam
seguir para chegar ao fim sobrenatural que é DEUS. Vamos conhecer dez regrinhas, ou mandamentos,
que chamamos de os Dez Mandamentos.
Os Mandamentos da Lei de DEUS são
como instruções, sinais que DEUS coloca em nosso caminho, isto é, na nossa
vida. Foi por amor que DEUS ajudou
Moisés a organizar aquele povo escravo que estava no Egito, para libertar-se da
escravidão do Faraó. Lembram? (pausa)
Por que DEUS nos deu os Mandamentos? (pausa) Qual foi mesmo o motivo? (pausa)
Ex 20,2. No dia em que DEUS proclamou a lei dos Dez Mandamentos para o seu povo
amado, Ele declarou primeiro o motivo e autoridade da nova lei. É qualquer um que pode decretar uma lei?
Não! Mas somente aquele que tem
autoridade para isso. DEUS teria autoridade para decretar leis para todos os
homens, pois ele é o Criador de todos.
Mas, ao decretar os Dez Mandamentos, ele não invocou a sua autoridade
como Criador. Ele não disse ao povo: “Eu sou o Criador que te dei existência e
vida!”.
O que levou DEUS a decretar os
Dez Mandamentos não foi o fato de dele ser o Criador de todos, mas foi a sua
vontade de ser o Libertador do seu povo.
O que o levou a decretar a lei foi o “clamor do povo” Ex 3,7-8. O
Criador, vendo o seu povo oprimido, resolveu ser Libertador. A libertação é a continuação da obra da
criação! Libertando o povo do Egito, DEUS conquistou um título de “propriedade
pessoal” sobre ele Ex 19,5. Conquistou o direito de poder declarar a sua
vontade ao povo libertado. Este direito
divino é a fonte permanente da autoridade da lei dos Dez Mandamentos. Os Dez
Mandamentos são o recado, a ferramenta que DEUS entregou ao povo libertado,
para o povo poder continuar na sua marcha para a plena liberdade e conquistar a
terra que lhe pertencia. (continuar no
parágrafo... Como DEUS amava aquele povo?).
2) Motivação2
Quando você chega ao Santuário de
Nossa Senhora em Aparecida do Norte (quem já esteve lá?), logo que atravessa os
portões e entra para os grandes pátios, começa a ver as sinalizações
necessárias para se orientar; orientações de direção, de ambientes, de
possibilidades de locomoção, de departamentos, de assistência médica e
policial, de locais de oração, de capelas, de salas de confissões, batizados,
conferências, promessas, e, de modo especial, do local onde se encontra a
imagem de Nossa Senhora Aparecida. Você vai encontrar também orientações para
não se perder. Vai encontrar avisos de silêncio, de não fumar, de não jogar papéis
no chão etc. Isso tudo para você estar tranqüilo e se sentir bem. Quem não
obedece às sinalizações, corre o risco de não encontrar o que procura, além de
poluir o ambiente sonoro e visual, e impedir a concentração dos romeiros, numa
verdadeira falta de amor e caridade. Obedecer às regras faz parte do amor para
com o próximo.
Mas o que estes comentários tem a ver conosco?
Comentário: Assim como estas orientações são
necessárias para o bom comportamento no ambiente do Santuário de Aparecida, que
no fundo são regras e normas de conduta; assim também são os mandamentos de
DEUS e da Igreja são regras ou leis para os cristãos. Pelo fato de ser lei o
mandamento não perde as características da liberdade e do amor. Ao contrário,
são normas de conduta que visam facilitar a convivência e o amor entre as
pessoas, entre os irmãos. Essa é a razão da exigência de JESUS no Evangelho.
Algumas normas e avisos nem precisariam ser dados de tão óbvios que são; no
entanto, devido à falta de educação das pessoas, elas existem. É o caso do
lixo. Um papelzinho jogado no chão, um saquinho de plástico, um palito de
sorvete, um toco de cigarro, jogado por um romeiro nos pátios da Basílica
representa pouca coisa; mas se for jogado por todos ou quase todos os romeiros,
forma um lixo muito desagradável. O que infelizmente ainda acontece!
O amor que JESUS pede é feito de
pequenas coisas, é observado no cumprimento de algumas leis, de alguns
mandamentos apenas, que visam o amor para com o próximo. Quando JESUS associa o
amor para com ele ao cumprimento dos mandamentos, indiretamente está ligando o amor
de você ao amor pelos seus irmãos. É bom notar isso! (Continuar no parágrafo: Os Dez Mandamentos).
Como
DEUS amava aquele
povo, não é mesmo? (pausa) Ele deu dez sinais ou MANDAMENTOS que orientariam
sua caminhada. Então, os DEZ MANDAMENTOS foi a ALIANÇA que DEUS fez com o seu
povo para caminhar com Ele. Aliança quer dizer promessa de verdade! “Eis a Aliança: Eu serei o teu DEUS e tu
serás o meu povo” Ex 6, 7. Estes
Mandamentos orientam o povo na caminhada para a libertação, isto é, evitar o
pecado, e viver a fidelidade a DEUS. Os
Dez Mandamentos pertencem à revelação de DEUS e ao mesmo tempo revelam-nos
a verdadeira humanidade do homem. Iluminam os deveres essenciais e, portanto, indiretamente,
aos deveres fundamentais, inerentes à natureza da pessoa humana. O Decálogo contém uma expressão privilegiada
da “lei natural”, e nos o conhecemos pela revelação Divina e pela razão humana.
Desde o começo DEUS enraizara no coração dos homens os preceitos da lei
natural. Inicialmente ele se contentou em lhos recordar (Cf Dt 6, 6).
Embora
acessíveis à razão, os preceitos do Decálogo foram revelados. Para chegar a um conhecimento completo e
certo das exigências da lei natural, a humanidade pecadora tinha necessidade
desta revelação: Uma explicação completa dos mandamentos do Decálogo se tornou
necessárias no estado de pecado por causa do obscurecimento da luz e da razão e
do desvio da vontade, que fizeram com que o povo de DEUS escolhido se tornasse
escravo.
As leis de Deus, a que chamamos “mandamentos”, podem e devem ser
praticadas na íntegra. Eu disse “podem” porque não existe nenhum mandamento
impossível de ser praticado. E disse “devem” porque os mandamentos são a
expressão da vontade de Deus a respeito das criaturas criadas por ele. Se ele nos criou com determinadas leis
físicas, sem as quais é impossível viver, assim também, para podermos viver
bem, conforme o modo como fomos criados, temos de respeitar leis, que
poderíamos chamar de morais. Leis morais
são leis que regem de modo especial nosso relacionamento humano, relacionamento
esse visto em três dimensões: para com Deus, para conosco mesmo e para com os
outros. Conhecemos os mandamentos de DEUS pela revelação divina
que nos é proposta na Igreja e através da consciência moral.
A
obrigatoriedade do Decálogo
– Visto que exprimem os deveres fundamentais do homem para com DEUS e para com
o próximo, os dez mandamentos revelam, em seu conteúdo primordial, obrigações
graves. São essenciais e imutáveis, e sua obrigação vale sempre e em toda
parte. Ninguém pode dispensar-se
deles. O decálogo forma uma unidade
orgânica em cada “palavra” ou “mandamento” e nos a remete todo o conjunto. Transgredir um mandamento é transgredir toda
Lei. Todavia obediência a esses
preceitos implica obrigações cuja matéria é leve em si mesma, pois que DEUS nos
manda, torna-o possível pela sua graça.
Os dez mandamentos foram gravados
por DEUS no coração do ser humano. (Cf Dt 6,6)
“Que devo fazer de bom para ter a
vida eterna? – Se queres entrar para a vida, guarda os mandamentos” Mt 19,16-17
(ler e refletir). Por sua prática e por sua pregação, JESUS atestou a
perenidade do Decálogo Mt 22,37. O dom do Decálogo é concedido no contexto da
Aliança celebrada por DEUS com seu povo.
Os mandamentos de DEUS recebem seus verdadeiros significados nessa
Aliança e através dela. Fiel à escritura, e de acordo com o exemplo
de JESUS, a Tradição da Igreja reconheceu no Decálogo uma importância e um
significado primordiais (CIC).
Às vezes ouvimos que os
Mandamentos tira a liberdade de viver. O
que acham disso? (pausa) Será que é verdade? (pausa) O que é ser livre? (pausa)
(para enfatizar a questão da liberdade x escravidão, poderia meditar sobre
Jo8,34 ”Em verdade vos digo: Todo aquele que comete pecado, é escravo do
pecado”. Seria importante também meditar
sobre o que é ser escravo?) Ser livre
não é fazer o que se quer, mas descobrir o é que bom para mim e capaz de fazer
uma pessoa realizada e feliz. É descobrir àquele caminho que nos torna mais
pessoa, isto é, praticar boas ações, cumprir com nossos deveres, etc. A
vivência dos mandamentos leva à superação de todo egoísmo e indiferença. “Como crianças recém-nascidas, desejai o puro
leite espiritual para crescerdes na salvação”
1Pd2,2.
Os Mandamentos são como os
andaimes em uma construção (assim como na obra de um edifício): ajudam-nos a
atingir grandes alturas e realizar grandes projetos, mas, quando se conclui a
edificação, deixam de ser necessários e devem ser retirados é assim a mesma
coisa acontece com muitas outras instruções ou sinalização. Em outras palavras,
quem vive profundamente o amor a DEUS e ao próximo não precisa de um mandamento
que lhe diga “não mate”, pois, naturalmente, a pessoa cuidará bem da vida em
todas as suas formas. Quando reina o primeiro
mandamento, quaisquer outros se tornam desnecessários.
Enquanto estamos aprendendo a amar, os Mandamentos continuam como
referências importantes. E eles nos
ajudarão muito mais se forem memorizados, se vierem à mente toda vez que for
preciso fazer um discernimento moral. Então, os
Mandamentos exprimem a resposta que o homem dá ao DEUS que liberta. O único DEUS verdadeiro é aquele que liberta
da escravidão, para dar liberdade e vida.
Só Ele pode dar orientações para que o homem conserve a liberdade e a
vida, e não volte a ser escravo.
Os Dez
Mandamentos possibilitam ao povo formar uma relação social onde todos possam
viver com liberdade e dignidade, porque eles não o deixam construir uma
sociedade baseada na escravidão que leva para a morte. Não se trata de simples
leis; são princípios que orientam para uma nova compreensão e prática de vida.
Eles estão ao nosso alcance Dt30, 10-14. Por fim, vamos conhecer os Dez
Mandamentos? Ex20, 1-17 (levar o cartaz com as tábuas da Lei). Os 3 (três)
primeiros Mandamentos nos ajudam a descobrir a encontrar o Verdadeiro DEUS, e
os outros 7 (sete) ajudam na organização do mundo e a vida do Povo, conforme a
vontade de DEUS.
Fontes consultadas
Bíblia – PASTORAL (Editora Paulus).
Catecismo da Igreja Católica.
Apostilas Mater Ecclesiae (Dom Estevão Bettencourt).
Revista BRASIL CRISTÃO.
Revista ECOANDO editada pela Paullus.
FOLHA CATEQUÉTICA (Centro Pastoral Popular).
Fé, Vida e Comunidade - (exemplar do
Catequista), editado pela Paulus.
Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo.
Livro: Perguntas que o povo faz –
Frei Mauro Strabeli.
Site do Santuário Nossa Senhora
Aparecida – Evangelizando (Meditação do Dia)
Site do Convento Santo Antonio – RIO
TOTAL/BOANOVA/
Pedro, Discípulo e Pastor – Prado
Flores.
O Manual da Felicidade – O Sermão da
Montanha - Pe. Alberto Gambarini.
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