Mas antes de saber como se deu à libertação do povo, vamos entender o porquê do povo hebreu, os israelitas, foram para o Egito e o porquê se tornara escravo. Para isso, vamos começar pela história de José do Egito, um dos doze filhos de Jacó. A história está narrada nos capítulos 37 a 50 do livro do Gênesis.
José
era o 11o filho de Israel, era bom e reto, era o filho
predileto de seu pai, o que causava inveja a seus irmãos. Alem disso, José costumava ter sonhos, nos
quais, os irmãos apareciam sempre se curvando diante dele, como se ele fosse o
mais importante. Isso aumentava a inveja dos irmãos, que resolveram matá-lo.
Certo
dia, estando os seus irmãos a apascentar ovelhas em Siquém;
Jacó envia José para buscar notícias dos irmãos. Quando ainda estava
longe, antes que se aproximasse, os irmãos dele diziam entre si: Eis aí vem o
sonhador; vinde, matemo-lo e lancemo-lo em uma cisterna; e diremos: uma fera
cruel o devorou; então se verá de que lhe aproveitam os seus sonhos. Ruben, porém, ouvindo isto, esforçava-se por
livrá-lo das suas mãos e dizia: Não lhe tireis a vida, nem lhe derrameis o
sangue, mas lançai-o nesta cisterna, que está no deserto, e conservais puras as
vossas mãos. Ruben dizia isto por que tinha a intenção de devolvê-lo com vida a
seu pai. Logo
que José chegou junto de seus irmãos, despiram-no da bela túnica que vestia, e
lançaram-no na cisterna velha que não tinha água.
Aconteceu,
porém, por providência de DEUS, quando eles sentaram para comer pão, viram uns
viajantes ismaelitas com destino ao Egito. Judá,
então, disse aos seus irmãos: De que nos aproveita matar o nosso irmão e
ocultar a sua morte? É melhor que se venda aos ismaelitas, e que não se manchem
as nossas mãos. Assim foi feito e José foi vendido por 20 moedas e, assim
seguiu para o Egito. Para o pai Jacó,
disserarm que José fora devorado por animais, mostrando a túnica que José
vestia suja de sangue. Assim Jacó acreditou que José havia falecido. Bem, José
foi, pois, conduzido ao Egito e o Senhor era com ele, e tudo o que fazia lhe
sucedia prosperamente; e habitava em casa do seu senhor, o qual conhecia muito
bem que DEUS estava com ele, e prosperava em suas mãos tudo o que fazia – Gn39.
Um dia
foi preso, acusado injustamente de assédio sexual pela mulher de Putifar,
ofícial egípcio do Faraó – Gn 39,1-20. Ele resistiu e foi jogado na prisão. Ler
Gn 39,8-9 - “Mas o Senhor, porém, foi com José e, fez governador da prisão, o
qual foi confiado toda a vigilância; e tudo o que se fazia no cárcere, era feito por sua ordem. Nem o governador tomava conhecimento de coisa
alguma” Gn39, 21-23. José mesmo na
prisão confiava nos caminhos de DEUS. Ele é o primeiro homem carismático. (Carisma: Força divina conferida a uma pessoa, mas em vista da
necessidade ou utilidade da comunidade religiosa. Atribuição a outrem de
qualidades especiais de liderança, derivadas de sanção divina, mágica,
diabólica, ou apenas de individualidade excepcional).
“Certo dia o Faraó estando de pé, junto ao rio Nilo,
viu subir do Nilo sete vacas bonitas e gordas, que pastavam. Atrás delas,
subiram outras sete vacas, feias e magras, que puseram ao lado das primeiras na
margem do rio. Então as vacas feias e magras devoravam as sete vacas gordas e
bonitas. Nisso, o Faraó acordou”.
E voltando a dormir, teve outro sonho: sete espigas
brotavam do mesmo talo, cheias e bonitas.
E atrás delas nasceram sete espigas mirradas e ressecadas. Ai, as espigas mirradas devoravam as sete espigas graúdas. Pela manha, o Faraó estava perturbado e chamou todos os
magos e sábios do Egito. “Contou-lhes o
sonho que tivera, mas ninguém foi capaz de interpretá-lo” Gn 41,1-24.
Então o chefe dos copeiros disse ao Faraó que na prisão
tinha um jovem hebreu que havia interpretado o sonho dele e dos seus
companheiros e realmente foi realizado de acordo com que José interpretara “Gn 40,12-14” . Faraó então chama José e ele interpretou o sonho
dizendo: DEUS mostrou ao faraó o que está para fazer; Aquele sonho era um aviso
do que iria acontecer depois de sete anos de fartura na colheita, haveria sete
anos de seca. Faraó
ficou apavorado e percebeu que José era o enviado de DEUS e então lhe pergunta:
O que devo fazer? E José responde que ele deveria preparar “celeiros” (paiol)
para guardar toda a colheita a fim de formar uma provisão para atender o período de fome.
Então, o Faraó disse aos ministros: “Poderão, por
acaso, encontrar um homem como este, em quem esteja o Espírito de DEUS”? Ler
Gn41,37-43, Faraó disse ainda: “Visto que DEUS revelou tudo isso a você, não há
ninguém tão inteligente e sábio como você. Você será o administrador do meu
palácio, e todo o povo obedecerá às suas ordens. Só pelo trono serei maior do
que você” e continuou: “Veja! Eu coloco
você à frente de todo o país” e tirando
da mão o anel de selo e o colocou na mão de
José.
Começa a ascensão de José.
José organizou a colheita, para que fossem estocados os
grãos nos primeiros sete anos de fartura.
Além do seu discernimento para interpretar a ação de DEUS, ele demonstra
também o tino administrativo que salvará da fome o país. José é sábio: tem capacidade de discernir a
ação de DEUS e agir de acordo, pois a providência de DEUS não dispensa o homem
de analisar as situações e tomar atitudes adequadas. Aconteceu
como José havia interpretado, veio a seca,
houve grande fome em todo o Egito; e o povo, com grandes gritos, pediu pão
ao Faraó. Faraó responde: “Vão a José, e façam o que ele disser a vocês” Gn 41,55.
A fome alastrou mais ainda e cobriu toda a terra, José abriu os armazéns de
trigo e vendeu mantimento aos egípcios.
De todos os países ia muita gente ao Egito.
Aconteceu
que, o povo hebreu vai, também, para o Egito em busca de alimento, inclusive os
irmãos de José. Chegando lá, os irmãos de José passam por duras provas uma dela
está narrada em Gn42 a 44. José os perdoa após ter reconhecido em seus irmãos a
transformação de vida e arrependimento pelo ato que o praticara, e declara que
tudo acontecera por vontade de DEUS Gn 45,8.
No acontecimento acima, vemos DEUS agindo através
dos homens e das situações para realizar seu projeto de vida. Muitas vezes não compreendemos os
acontecimentos e situações porque não somos capazes de descobrir o que DEUS
quer com eles. Caminhamos no escuro e
precisamos acreditar que DEUS vai realizando o seu projeto através da nossa
própria incompreensão. Só no fim
compreendemos que DEUS estava junto conosco durante todo o tempo, encaminhando
nossa história para a liberdade e a vida.
José então leva para o Egito seu pai Jacó e seus
irmãos, tirando-os totalmente da miséria. Ler Gn46,1-4 – Veja! Irei contigo.
DEUS se apresenta já como condutor do povo, como será mais tade durante a saída
do Egito. Foram 70 pessoas com as quais
Jacó checou ao Egito e dali, alguns séculos (4 séculos) mais tarde, guiou de maneira maravilhosa o
seu povo para a Terra Prometida. Pois bem, no início Os hebreus foram bem tratados
por serem descendentes de José. Faraó deu as melhores terras para o povo de
Israel e o povo tornou-se numeroso, rico e fortalecido mais do que os egípcios.
Se houvesse uma batalha eles venceriam facilmente.
Anos mais tarde, após a morte de José e do faraó que
o colocara na administração, o faraó que estava administrando, com medo de que
eles dominassem o Egito, (faraó é título assim como presidente aqui no Brasil),
que não conhecera José, mandou escravizar os hebreus, e o povo passou a viver
em muito sofrimento. Porém sempre
lembrando da promessa que DEUS fizera a Abraão. O povo hebreu, escravo, continua crescer
assustadoramente e o faraó decreta então controle de natalidade, isto é, ordena
as parteiras que matassem todos os meninos hebreus logo que nascesse, e
dissesse para as mães que o menino teria nascido morto. Esta medida não deu certa, pois, as parteiras, por temer a DEUS, não
tiveram coragem de executar esta ordem e disseram para o Faraó que não estava
dando para fazer isso, pois as mulheres hebréias eram muito saudáveis. As
parteiras quando chegava para fazer o parto a criança já havia nascido.
Por fim, o Faraó, então, resolve escancarar; ordenou que todos meninos
depois de nascidos fossem mortos, isto é, “jogai no rio” Ex1,22. Assim foi feito e muitos meninos morreram
(gravem isto com atenção).
Fontes consultadas
Bíblia – PASTORAL (Editora Paulus).
Catecismo da Igreja Católica.
Apostilas Mater Ecclesiae (Dom Estevão Bettencourt).
Revista BRASIL CRISTÃO.
Revista ECOANDO editada pela Paullus.
FOLHA CATEQUÉTICA (Centro Pastoral Popular).
Fé, Vida e Comunidade - (exemplar do
Catequista), editado pela Paulus.
Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo.
Livro: Perguntas que o povo faz –
Frei Mauro Strabeli.
Site do Santuário Nossa Senhora
Aparecida – Evangelizando (Meditação do Dia)
Site do Convento Santo Antonio – RIO
TOTAL/BOANOVA/
Pedro, Discípulo e Pastor – Prado
Flores.
O Manual da Felicidade – O Sermão da
Montanha - Pe. Alberto Gambarini.
Ei boa tarde
ResponderExcluiramo historias biblicas
vejo que as pessoas passavam dificuldades
mas eram batalhadoras e nao desistiam nunca
pois sabiam que Deus com eles