Certo dia nasce um menino muito lindo...
E a parteira não teve coragem de matá-lo. Ela foi entregue, por providência de DEUS nas mãos de sua mãe e
esta o escondeu enquanto conseguiu. Mas chegou a um ponto que não deu mais para
ocultá-lo, e a mãe então prepara um cesto e coloca a criança dentro e o leva
para o rio Nilo. Aconteceu, porém, que a filha do Faraó, que tinha ido banhar-se,
viu aquele cesto boiando nas águas do rio.
Aproximou-se, pegou o cesto e, vendo que continha uma criança,
dirigiu-se ao palácio, encontrando no caminho a irmã desta criança.
A princesa exclama: “Encontrei uma criança, vamos cuidar dela!” A moça
disse: “Se queres posso levá-la a uma mulher que se encontra em fase de
amamentação”. E a criança, por providência de
DEUS, foi entregue nas mãos da sua mãe pela segunda vez. Uma criança foi poupada das mãos do Faraó
(gravem com amor). A criança cresce, é criada com toda mordomia no palácio do
Faraó, com todos os conhecimentos e cultura dos Egípcios, e como príncipe muito
maior ainda. A filha do Faraó o adotou embora soubesse que não era egípcio e
que seus pais eram escravos israelitas.
Passaram os anos. O Mediador cresceu e saiu para ver seus irmãos. E notou que eram submetidos a trabalhos
forçados. Viu também que um dos seus
irmãos hebreus estava sendo maltratado por um egípcio. Olhou para um lado e
para outro, e vendo que não havia ninguém, matou o egípcio e o enterrou na
areia. No dia seguinte, o Mediador saiu
e encontrou dois hebreus brigando. E disse o para o agressor: “Por que você
está ferindo seu próximo?” Ele respondeu: “Quem foi que nomeou você para ser
chefe e juiz sobre nós? Está querendo me matar como matou o egípcio ontem? O Mediador sentiu medo e pensou: “Certamente
a coisa já é conhecida”. O Faraó ouviu
falar do fato e procurou matar o Mediador. Ele, porém fugiu e se refugiou no
país de Madiã - Ex2,11-15
Interiorização: Assim
como DEUS chamou Abraão, Isaac, Jacó e José; DEUS chama cada um de nós para uma
missão, grande ou pequena. Muitas vezes
não a entendemos, não gostamos ou até achamos impossível cumpri-la. Hoje
conhecemos a coragem de Abraão, a fidelidade de DEUS no cumprimento de suas
promessas com Abraão, a maravilhosa ação de DEUS salvando uma criança. Vamos
agradecer a DEUS por nos ter dado a oportunidade de estarmos aqui e convido a
vocês a abandonarem nas mãos de DEUS. O que na sua vida agora está precisando
ser abandonado nas mãos DEUS? O que é impossível para você? Deixa DEUS cuidar
de você!
1 – Motivação:
1)
O que será que o Mediador fez na terra de Madiã?
2)
O que é que todo homem faz? Nasce, cresce, fica
bobo e ... casa.
3)
Será que foi diferente com ele?
(Caro
Catequista você poderá notar que a motivação está em tom de bom humor, não se
espante! Pois estamos trabalhando com adultos e às vezes a brincadeira será de
grande valor para descontraí-los e levá-los a participar da história, como no
caso, foi desenvolvido o tema dos PATRIARCAS). Pois bem, lá chegando conheceu a família de Jetro e
casou-se com uma de suas filhas, chamada Séfora. Ele prestou serviços para o seu sogro por 40
anos, cuidando de ovelhas, fazendo sempre a mesma coisa, passando sempre pelo
mesmo caminho. Um belo dia, ele que fazia o mesmo caminho, resolveu ir além e
deu um passo a mais, ele deu uma chance a DEUS, e viu uma sarça que queimava e
não se consumia, apesar de parecer uma espécie de grama muito fininha e
seca. Ele se aproxima para vê o porquê
disto e, ao aproximar-se, eis que ouve uma voz saindo da sarça: “Moisés, não
chegue mais perto, tire as sandálias porque o solo aqui é sagrado”. Era DEUS
que falava. Por isso Moisés cobriu o
rosto Ex3,4-15 “Moisés, Moisés...”.
(Nenhum ser humano viu a DEUS, ouviu-se somente a sua voz. Quando vemos
na Bíblia que tal pessoa teve um encontro com DEUS, isto quer nos dizer que a
pessoa teve uma experiência tão forte, conduzida de tal maneira, que só pode
ser DEUS, por exemplo, a luta de um homem com Jacó Gn 32,22-30. DEUS é um
mistério e nós só o veremos face-a-face após a nossa ressurreição). Aqui
vemos que a experiência de DEUS é um mistério que está além da compreensão
humana. Esse mistério é apresentado aqui
como fogo que arde sem consumir. Esse
DEUS misterioso é o aliado do povo oprimido, o povo de Abrão, Isaac e
Jacó. Moisés deverá tomar partido: ou
continua identificado com os poderosos que oprimem o povo, ou se coloca à
disposição do DEUS que toma partido dos oprimidos.
Rebanho amado: O
nosso DEUS é muito amoroso e pessoal, é um DEUS que vê, ouve e nos conhece como
ninguém, Ele sabia muito bem quem estava chamando...
E veja
o pedido ousado que DEUS faz a Moisés; Ir libertar um povo que não viveu com
ele, não conhece... Ele fugiu de lá, como pode voltar para lá? Logo a seguir,
vemos que DEUS se apresenta como aquele que está Ex 3,14: Ele é o mesmo DEUS
dos antepassados. Aquele DEUS que
prometeu formar um povo, agora vai cumprir a promessa. Ele quer ser invocado sempre com este nome. DEUS manifesta a sua identidade dentro de um
processo de libertação. Outro detalhe no chamado de Moisés: DEUS disse quando
você tirar e não se você tirar (Ex 4,12). DEUS não deixa dúvida quanto à
libertação do povo, Ele apenas precisa de Moisés como instrumento. E DEUS revela Moisés como Aquele que é, isto
é, DEUS dispensa definições. DEUS não é
filosofia, não é idéia. DEUS é Aquele que existe. Sab13.
Vemos que Moisés se
sentiu incapaz e sem autoridade para ser mediador da libertação para um povo
com quem jamais conviveu. DEUS lhe
assegura que estará com ele e que a libertação vai se realizar: O povo chegará
até o Monte Sinai. Ex4,1-9. A
confiança e a fidelidade em DEUS nos capacitam a superar toda e qualquer
tentação. Quanto mais servimos a DEUS,
mas Ele nos revela. Moisés questiona: Mas quem sou eu? O que vou dizer? Qual é o nome dele? O que é vou responder? Ex
3,13-15. E o Senhor vendo ainda a
insegurança de Moisés, permite que ele realiza fenômenos Ex4,1-5.
Vejam que maravilha é o nosso DEUS! Quando Ele nos envia, Ele nos capacita. Para que Moisés acreditasse que ele
realizaria a libertação do povo Israelita, DEUS permite que ele realize
fenômenos: transforma a vara que tem na mão em serpente. E Moisés realiza ainda muitos outros
fenômenos. E Javé afirma: “Se eles não
acreditarem e não fizerem caso de você no 1º sinal, acreditarão no 2º. Se não
fizerem caso de você em nenhum dois sinais, pegue a água do rio Nilo e derrame
a terra seca, a água que você pegar no rio se transformará em sangue sobre a
terra seca. Veremos também que no NT os
apóstolos também realizaram milagres (Atos dos Apóstolos)”.
Embora DEUS dando garantias para Moisés, ele
continua insistir argumentando e DEUS responde: “Eu estou contigo Moisés
Ex4,10-17. E Moisés prossegue: Senhor, eu sou gago, não sei falar, não sou
ninguém. Como posso fazer isso? Os israelitas dirão:” Quem o enviou?”O que vou
dizer então?’ E DEUS responde:” Você vai dizer o seguinte: O DEUS de
Abraão, Isaac e Jacó enviou-me a vocês.
”E DEUS ainda acrescentou: ‘Este é meu nome para sempre. Moisés ainda insistiu
com o Senhor:” Senhor, eu não tenho facilidade para falar, nem ontem, nem
anteontem “e DEUS responde:” Moisés quem dá boca para o homem? Quem o torna
mudo ou surdo, capaz de ver ou cego? Não sou, Javé? Ex4,10-17.
Moisés continua questionando e o Senhor DEUS
irritado responde: “Você não tem seu
irmão Aarão, o levita? Sei que ele sabe falar bem. Ele está vindo ao seu encontro e ficará feliz
em ver você. Você vai transmitir a ele estas
mensagens. Eu estarei na sua boca e na
dele, e ensinarei a vocês o que deverão fazer. Ele falará ao povo no lugar de
você Ex4,14-16. Moisés e seu irmão Aarão
iniciaram então uma difícil negociação com o Faraó, pedindo a libertação do
povo de DEUS, a fim de que este pudesse retornar à sua terra de origem, na
Palestina Ex5, 1-5; 7,8-12 e Ex7,1-6. Não foi fácil a libertação do povo
hebreu. O Faraó não queria dar liberdade.
Ao povo também custava acreditar no Mediador enviado por DEUS e
enfrentar o Faraó Ex5, 4-5; 6,10-12. Só
depois de muita resistência, os hebreus pegaram a estrada em busca da Terra
Prometida.
Faraó resiste, apesar de sofrer com o flagelo de
muitas pragas porém, com anúncio da décima praga marca o ponto mais alto do
confronto entre Javé e o Faraó: O
Senhor passa à meia noite “pelo Egito;
e todo o primogênito morrerá na terra do Egito, desde o primogênito do faraó,
que se assenta sobre o trono, até ao primogênito da escrava, que está à mó, e
até aos primogênitos dos animais são atingidos pela morte. Haverá clamor em toda a terra do Egito um
grande clamor qual nunca antes houve, nem haverá jamais. Mas entre todos os
filhos de Israel, desde os homens até aos animais, não se ouvirá ganir de um
cão; para que saibas com que grande milagre o Senhor separa os egípcios de Israel” Gn 11,4-7. (Era a 1ª lua cheia da primavera, logo no
Brasil é o outono). Diante desta praga,
faraó decide liberar a saída do povo de Israel. Esta páscoa, isto é, passagem
do Senhor, é ainda hoje comemorada pelos Judeus, segundo a ordem de DEUS. Esta
é a Páscoa dos Judeus, isto é, libertação da escravidão do Egito para a terra
prometida (gravem com amor).
Antes da partida, porém, DEUS ordenou
que os israelitas fizessem uma ceia. Mas
determinou o que seria esta ceia.
Deveriam matar um cordeiro e marcar com o seu sangue os umbrais de suas
portas e, durante a ceia, comer da carne deste mesmo cordeiro. “O cordeiro
teria que ser macho e sem defeito, de um ano” Ex12,5 (gravem com amor: O
cordeiro deveria ser macho e sem defeito).
A ceia foi feita com o cordeiro assado, pães ázimos (significavam as
tribulações dos israelitas, e, sobretudo, que deviam romper com as idéias e
costumes egípicios), alfaces amargas – ervas bravas (simbolizam as amarguras da
escravidão no Egito) rins cingidos e sandálias aos pés (significava prontidão –
disposição para partir)
“O sangue sobre a casa em que habitais servirá
de sinal” Ex 12,13, pois o Senhor passaria pelo Egito para manifestar o seu
poder e salvar os hebreus oprimidos.
Ex 14,15-26 - Após a ceia os israelitas passaram pelo mar vermelho
e iniciaram uma longa caminhada para Palestina.
Então, a páscoa dos Judeus foi a libertação da escravidão do Egito para
a terra prometida, Canaã. Para gravarmos
e maravilharmos com este fato se pode concluir que: Páscoa é ação viva de DEUS,
é DEUS que passa e liberta o povo. Páscoa dos Judeus é a libertação da
escravidão do Egito para Terra Prometida. E a dos cristãos? Aguarde veremos
daqui alguns encontros.
O povo
inicia-se com Moisés a grande caminhada pelo deserto. Sempre que o povo escolhe seguir seu próprio
projeto, deixando de lado o Projeto de Deus, o paraíso deixa de existir e o
povo sofre. Quebra-se a comunhão a se dá
a ruptura. Ex 19,1-15 - DEUS faz aliança com o seu povo. Aliança é o acordo
feito entre Javé e o povo hebreu. DEUS
se compromete a estar sempre presente no meio do povo. O povo se compromete a caminhar de acordo com
a vontade de DEUS. Desse modo, Israel
torna-se propriedade especial de DEUS. A única autoridade é o próprio DEUS. Ele quer vida e
bem-estar para todos, não só para alguns privilegiados. A vontade de DEUS é que o povo viva na
justiça e na igualdade, sem violência e opressão. O povo não queria mais viver
sem a bênção de Javé, o DEUS libertador.
Sabia que a vida sem Javé era pura escravidão.
A caminhada foi difícil, toda vez que a aliança é lembrada, DEUS
ganha o povo e o povo ganha a liberdade.
Quando a Aliança é esquecida, DEUS perde o povo e o povo perde a
liberdade. Mas nunca perde a DEUS, pois
Ele se dá gratuitamente sempre. E DEUS
ia acompanhando e educando o seu povo.
Enviou do céu um alimento saboroso que caia durante a noite e alimentava
a todos durante o dia: o maná (gravem com amor). No NT veremos um maná especial
demais! Quão Grande é o nosso DEUS!
O processo de
libertação chega ao ponto culminante: DEUS propõe ao povo livre uma aliança e o
povo aceita livremente. Ex 19,1-15 - E orientados por Moisés, o povo se prepara
durante três dias, a fim de receber de DEUS a orientação para a vida. Ler Ex 19,16-19
- E no momento culminante marcado para a aliança o povo tem uma experiência de
DEUS e essa é indescritível; para descrevê-la o autor sagrado recorre uma série
de sinais externos como: trovão, fumaça, fogo, relâmpago e tremor de
terra. DEUS nenhum ser humano jamais
viu. Moisés celebrou a aliança de DEUS com
seu povo Ex24,3-8 - Ele pegou o livro da
aliança e o leu para o povo. Eles disseram: “Faremos tudo o que Javé mandou e
obedeceremos”. Moisés pegou o sangue e o espalhou sobre o povo dizendo: “Eis,
disse ele, o sangue da Aliança que o Senhor fez convosco conforme tudo o que
foi dito” (Ex 24,3-8).
Com esta celebração conclui-se o pacto da aliança, pacto que
obrigava os hebreus a observarem as leis de DEUS e ao mesmo tempo empenha a
DEUS a lhes dar a terra de Canaã e a protegê-los. Evidentemente, não é pacto ou aliança iguais:
DEUS prometia por pura bondade e o povo
se obrigava somente aquilo que devia a DEUS por natureza. O pacto é ratificado
com sangue e Moisés, o mediador entre
DEUS e o povo, une-se simbolicamente, derramando sangue sobre o altar, que
representa DEUS, e sobre o povo. Com esta celebração está concluído o pacto da aliança, pacto que
obrigava aos hebreus a observarem as leis de DEUS e ao mesmo tempo empenhava a
DES lhes dar a terra de Canaã e a protegê-los. Evidentemente, não é pacto entre
partes iguais: DEUS promete por pura bondade e o povo se obrigava somente
àquilo que devia a DEUS por natureza. O pacto é ratificado com o sangue. Moisés, intermediário entre DEUS e o povo,
une-se simbolicamente, derramando sangue sobre o altar, que representa DEUS, e
sobre o povo. Isso tudo é símbolo da
nova e eterna aliança entre nós e o PAI que está nos céus, ratificado com o
sangue de JESUS.
A antiga aliança feita entre DEUS e o povo é selada através do
sangue de animais (gravem com amor). A aliança conosco é selada com sangue de
DEUS! Nós somos muito preciosos! Javé
disse a Moisés: “Suba até junto de mim na montanha, pois eu estarei ai para lhe
dar as tábuas de pedra com a lei e os mandamentos que escrevi, para você os
instruir. Ex24,12-18. Moisés deixou o povo com seu irmão Arãao e Hur e subiu
na montanha e permaneceu lá
por quarenta dias e quarenta noite. Pensando
que Moisés tivesse desaparecido ou morrido – Ex32,1 - o povo sentiu a
necessidade de um novo líder que o conduzisse para a terra de Canaã. Veja ao
invés do povo escolher um líder humano que dirigisse o projeto de DEUS, o povo
pediu que Arãao desse a eles um DEUS visível.
O bezerro de ouro é uma representação visível de Javé: O principal
problema é transformar Javé em ídolo manipulável, violando gravemente assim o
segundo mandamento do decálogo.
Em
cima do monte, Javé advertia Moisés sobre os desvios do povo: “Vejo que este
povo é um povo de cabeça dura” Ex 32,9.
Moisés desceu do monte e ficou estarrecido diante daquela festa de
idolatria que o povo fazia para o bezerro de ouro. De tão estarrecido, Moisés perdeu a paciência
e quebrou as tábuas da lei ao pé do monte. Nesse
episódio, podemos observar a falta de paciência de Moisés. Ele não teve o
mínimo de paciência com o povo. É assim
que agimos com freqüência. Preferimos fazer justiça apressadamente. Com isso
corremos o risco de condenar até mesmo inocentes. Enfim, mesmo assim, DEUS não
abandona seu povo. Podemos ler no salmo 144,8 “Javé é piedade e compaixão,
lento para a cólera e cheio de amor”.
Fontes consultadas
Bíblia – PASTORAL (Editora Paulus).
Catecismo da Igreja Católica.
Apostilas Mater Ecclesiae (Dom Estevão Bettencourt).
Revista BRASIL CRISTÃO.
Revista ECOANDO editada pela Paullus.
FOLHA CATEQUÉTICA (Centro Pastoral Popular).
Fé, Vida e Comunidade - (exemplar do
Catequista), editado pela Paulus.
Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo.
Livro: Perguntas que o povo faz –
Frei Mauro Strabeli.
Site do Santuário Nossa Senhora
Aparecida – Evangelizando (Meditação do Dia)
Site do Convento Santo Antonio – RIO
TOTAL/BOANOVA/
Pedro, Discípulo e Pastor – Prado
Flores.
O Manual da Felicidade – O Sermão da
Montanha - Pe. Alberto Gambarini.
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