Porque Jesus
morreu numa cruz? Certamente a realeza de Jesus Cristo só se manifestou no alto
de cruz (CIC, 440), supremo ato de amor, que fez com que Jesus agonizasse de
amor por todos nós. Por causa da extrema agonia pela qual passou Jesus, só
então se torna Pontífice, ou seja, se torna ponte entre os homens e Deus, entre
os que agonizam no mundo inteiro e o Pai que é cheio de misericórdia.
Isaías,
que viveu em Israel numa época cinco séculos antes, pôde profetizar acerca da
agonia da cruz o sofrimento que o Messias haveria de passar para nos salvar a
todos. Diante da visão da cruz, ele exclama: “Tão desfigurado estava que havia
perdido a aparência humana”. “Não tinha graça nem beleza para atrair nossos
olhares e seu aspecto não podia seduzir-nos” (Is 52, 14b; 52, 2b). A cruz era o castigo reservado para os principais inimigos de Israel, a
pessoa que fosse condenada à morte tornava-se amaldiçoada (Gl 3,13). Jesus
assume a maldição do pecado da humanidade inteira ao levar a cruz sobre seus ombros
feridos.
O madeiro que o Senhor levou sobre seu corpo também constituía mais um
instrumento de tortura. A parte vertical da cruz (o poste – Jo 3, 14 e Nm 21,
4-9) ficava fincado no local do martírio final, por onde era içado o madeiro,
que era a parte horizontal da cruz. O madeiro era amarrado nas costas do
condenado, justamente sobre as feridas abertas pelo “gato de sete caudas”.
Pesava em torno de setenta quilos! Acontece que Jesus já havia sido torturado
desde sua prisão, na quinta-feira à noite e, quando Ele foi carregar o madeiro,
já eram em torno de onze horas da manhã da sexta-feira. Por este motivo, Jesus tão cansado cai por três vezes a caminho do
calvário, caminho este que tinha em torno de três quilômetros. Todas as vezes
que o Senhor caía ao chão, o madeiro que pesava muito vinha por cima dele,
esmagando seu rosto sobre as pedras do calçamento das ruas de Jerusalém.
Ao chegarem ao local da sua crucifixão, o Senhor recebeu três pregos que vazaram sua carne pregando-o na cruz. Os três grossos pregos foram fincados em lugares estratégicos no corpo de Jesus. Dois foram para seus pulsos. Não foram fincados na mão, pois os ossos da mão são radiais (partem todos de uma mesma articulação), e Jesus teria sua mão rasgada e arrancada da cruz se os cravos ficassem naquele lugar. Os pregos foram para o pulso, onde existem dois ossos que formam uma concavidade no meio. Neste lugar romperam-se veias e capilares importantes, os quais só param de sangrar se cauterizados (queimados cirurgicamente). Jesus derramou todo o seu sangue na cruz por amor a nós.
Ao chegarem ao local da sua crucifixão, o Senhor recebeu três pregos que vazaram sua carne pregando-o na cruz. Os três grossos pregos foram fincados em lugares estratégicos no corpo de Jesus. Dois foram para seus pulsos. Não foram fincados na mão, pois os ossos da mão são radiais (partem todos de uma mesma articulação), e Jesus teria sua mão rasgada e arrancada da cruz se os cravos ficassem naquele lugar. Os pregos foram para o pulso, onde existem dois ossos que formam uma concavidade no meio. Neste lugar romperam-se veias e capilares importantes, os quais só param de sangrar se cauterizados (queimados cirurgicamente). Jesus derramou todo o seu sangue na cruz por amor a nós.
A posição em que Jesus ficou na cruz fazia com que aos poucos o músculo
de diafragma se cansasse. Sua morte foi por asfixia e hemorragia ao mesmo
tempo. Imaginem a dor que Ele passou na cruz! Ao morrer o Senhor é transpassado pela lança
de um soldado, atravessando o seu lado e indo d encontro ao seu coração, donde
sai sangue e água. Saiu água, pois não havia mais sangue para sair. É por aí
que penetram as nossas orações. É pelo peito aberto de Jesus que entram nossas
súplicas e elas vão até o coração transpassado de amor do Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Com o sofrimento que Jesus Cristo passou na cruz, Ele assumiu com
autoridade o exercício de nosso intercessor assumindo a profecia proferida por
Isaías 53, 4-7. A autoridade de Jesus como o intercessor deu-se porque Ele
tomou sobre si todas as nossas enfermidades, todas as nossas dores e angústias,
por ter Ele mesmo passado por todos estes tormentos. É na cruz que Jesus derrota Satanás, assumindo a autoridade onde
justamente parecia tudo derrota, onde parecia que o bem havia perdido para o
mal, foi justamente aí que a vitória aconteceu. O último inimigo a ser
derrotado seria a morte. No momento que Jesus vai ser preso o Senhor comenta
que aquela era a “hora e o poder das trevas” (Lc 22, 53b). ao morrer na cruz,
parecia que o mal havia derrotado o bem, tanto que do meio-dia até as três
horas houve trevas sobre a terra, pois os homens desprezavam a Luz deste mundo.
Depois de tudo, foi levado a um túmulo para ser sepultado. Era
sexta-feira à noite; passou o sábado e tudo parecia estar acabado. Mas, na
madrugada do domingo, quando aquelas mulheres foram ao túmulo de Jesus Cristo
para preparar o corpo dele com perfumes, conforme o costume dos orientais,
encontraram a pedra do túmulo removida. Ao entrarem no túmulo vêem dois anjos
que lhes dizem: “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo, não está
aqui, mas ressuscitou” (Lc 24, 5b-6a).
ALELUIA! JESUS CRISTO
ESTÁ VIVO, O SEPULCRO FICOU VAZIO!
“Aquele que ressuscitou Jesus
Cristo
devolverá a vida a nossos corpos
mortais”!
A festa da Páscoa é, antes de tudo,
acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte
consentida por Ele para resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento
é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram
referência. São Paulo confirma como historiador que se apóia, não somente em
provas, mas em testemunhos. Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior
dignidade. Como não se alegrar pela vitória d’Aquele que tão injustamente foi
condenado à morte de cruz? Pela vitória d’Aquele que anteriormente foi
flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade. Este é o dia da
esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, todos se unem-se
para celebrar a Vitória.
FONTE: TANNUS, Roberto A. e Neusa A. - Formação Espiritual de Evangelizadores na Música - Renovação Carismática - n° 6 - Editora Santuário - Aparecida - São Paulo - Brasil - 1996.
FONTE: TANNUS, Roberto A. e Neusa A. - Formação Espiritual de Evangelizadores na Música - Renovação Carismática - n° 6 - Editora Santuário - Aparecida - São Paulo - Brasil - 1996.
FIQUEM NA PAZ DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.
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