Tema: O
pecado
Objetivo:
- Definir o pecado como recusa do
convite de DEUS para sermos seus filhos e irmãos dos outros.
- Mostrar que o sofrimento entra no
mundo por causa do pecado e levar o catequizando a louvar a DEUS pela promessa do
Salvador JESUS.
1 - Motivação: DEUS criou o homem à sua imagem e semelhança. DEUS
viu que era muito bom!
ü
Que você acha disso?
ü
Como está o mundo?
ü
Está do jeito que DEUS criou? O
que está diferente?
ü
(incentivar os catequizandos a participar)
Comentário - Seria
mais ou menos como um projeto bem feito, bem intencionado e bem dimensionado
por parte do criador do projeto, pelo projetista; porém, mal interpretado e mal
executado por engenheiros, arquitetos, mestres de obra, pedreiros e
financiadores, que somos nós. Como conseqüência, continuamos a ambicionar por
uma paz que não vem, porque continuamos divididos.
O
pecado (errar o alvo) – Gn 3,1-.21.23-25
– DEUS criou a terra para que o
homem usufrua dela e possua vida plena, isto é, árvore da vida. A condição
única é o homem se subordinar a DEUS: obedecer ao seu projeto de vida e
fraternidade e não querer decidir por si mesmo o que é bem e o que é mal, isto é,
comer o fruto da árvore do bem e do mal, a fim de não ser causa a espécie
alguma de opressão e morte.
A mídia nos apresenta o pecado com nome
bonito, por exemplo: Temos o aborto que é “interrupção voluntária da gravidez”,
não se refere a morte de um indefeso inocente que tem direito de viver. Uma clínica de aborto recebe o nome inócuo,
até atraente, Centro de Saúde Reprodutiva, o crime da eutanásia recebe o nome
brandamente de morte com dignidade.
Os "males continuam quase invisíveis", porque a mídia os
apresenta como "expressão do progresso humano", como exemplo
casamento de pessoas de mesmo sexo.
Enfim, são tantos os motivos que ajudaram a estragar o mundo. O homem
não precisa de DEUS, ele mesmo pode resolver a situação com suas próprias
idéias e um negativo progresso.
E muitos cristãos vão entrando nessa e questionam-se que a Igreja
está atrasada!
E assim foi desde a origem e hoje
veremos como tudo começou. O pecado original se refere à origem do mal e
sofrimento de toda a humanidade, ou seja, os nossos primeiros pais, que a
Bíblia chama de Adão e Eva. A raiz do mal está na escolha errada que a pessoa
faz diante de DEUS, pois recusa assumir sua condição de criatura e tenta ocupar
o lugar do Criador.
O
pecado (errar o alvo) – Gn
3,1-.21.23-25 – DEUS criou a terra para que o homem usufrua dela e
possua vida plena, isto é, árvore da vida. A condição única é o homem se
subordinar a DEUS: obedecer ao seu projeto de vida e fraternidade e não querer
decidir por si mesmo o que é bem e o que é mal, isto é, comer o fruto da árvore
do bem e do mal, a fim de não ser causa a espécie alguma de opressão e
morte.
Apesar de nada lhes faltarem e de
gozarem da presença de DEUS, se deixaram seduzir pela serpente. Eles livremente escolheram a desobediência,
contrariando a ordem que haviam recebido de DEUS, para que não comessem do
fruto da árvore que estava no meio do
jardim. Pecaram, viraram as costas para o DEUS de Amor, preferiram seus
projetos aos projetos de DEUS. Afastaram
de DEUS, que é a fonte da vida e, em conseqüência, se aproximaram da
morte. A espada simboliza o poder de
DEUS, preparada para fazer respeitar a sua proibição, fulminando a audácia de
quem atrevesse a entrar no jardim.
O homem não quis depender de DEUS, ele
quis fazer-se DEUS. Tratou não somente
de conhecer o bem e o mal, mas de constituir-se juiz soberano de suas próprias
ações; direito que pertence somente ao Criador.
Pecado consiste em não confiar no amor de DEUS e em sua sabedoria; é
confiar mais na força humana do que na força do alto.
Então, o homem, tentado pelo diabo,
deixou morrer em seu coração a confiança
em seu Criador e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de
DEUS. Foi nisto que consistiu o primeiro
pecado do homem. “Todo pecado, daí em
diante, será uma desobediência a DEUS e uma falta de confiança em sua bondade
“– CIC 397.
Neste pecado, o homem preferiu a sim
mesmo a DEUS, e com isso menosprezou a DEUS: optou por si mesmo contra DEUS,
contrariando as exigências de seu estado de criatura e conseqüentemente de seu
próprio bem. “Constituído em um estado de santidade, o homem estava destinado a
ser plenamente divinizado” por DEUS na glória.
“Pela sedução do diabo, quis “ser como DEUS”, mas sem DEUS, e
antepondo-se a DEUS, e não segundo DEUS”. CIC 398
Quando DEUS ordenou: “Não comereis o
fruto, senão morrereis”, não se referia à morte biológica de separação da alma
do corpo, mas à desintegração do próprio homem ao separar-se daquele que é a
vida.
Vemos no texto que o homem preferiu
comer o fruto misterioso que apresentava ter poderes mágicos. Esta foi a sua primeira frustração, pois logo
que o provou, em vez de saciá-lo e satisfazê-lo, produziu um efeito contrário:
o homem tomou consciência de que lhe faltava alguma coisa: suas vestes, de que
está nu... Perde DEUS e procura coisas das quais sente falta e isso nunca o
satisfaz. O homem perde o seu alvo, seu
ponto de referência e sente nele um grande vazio que é a falta de DEUS.
Árvore da vida – é a prova a que o homem foi submetido, a fim de lhe pedir um ato de
reconhecimento da autoridade de DEUS e de sua dependência Dele. E isso é fácil de entendermos; quando amamos
muito alguém nós queremos cuidar dela, não é assim? DEUS nos ama demais!
Não se
trata de omnisciência ou discernimento moral que o homem já possuía. Trata-se
da faculdade determinar o que é bem e o que é mal, privilégio reservado somente
a DEUS, única norma suprema a qual todos as leis e consciência dos homens devem
submeter-se. A Primeira humanidade tentara usurpar, com o pecado esse
privilégio de DEUS. Visou a ter faculdade de decidirem por si mesmos o que é
bom e o que é mau sem ter que depender de DEUS e assim se tornarem autônomo
moralmente. E para nos falar isso o
autor sagrado usa da figura da árvore.
O que significa a árvore, a maça?
O que está por trás de toda esta simbologia é o estilo
literário. Comer das árvores do jardim,
exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta expressão, este modo de
falar, que o autor usa para dizer que o homem tem na vida duas opções: ser
sábio e ter a vida (“comer das árvores do paraíso”, isto é, obedecer às Leis de
DEUS) ou ser ignorante e encontrar a morte (“comer da árvore do bem e do mal =
seguir suas próprias ideias”). A maça
não é mencionada em nenhum texto bíblico.
Esta ideia surgiu de pinturas clássicas (fruto mais bonito) e daí surgiu
a ideia de tentação. No livro do gênesis
”fruto” simboliza a eterna tentação do homem em não querer conhecer-se como
criatura diante de DEUS, mas querer comportar-se por si mesmos. Comer a maça então significa: deixar DEUS e
seguir suas próprias ideias é querer seguir imprudentemente o próprio caminho.
E as folhas da figueira e a
nudez?
O homem tomou consciência de sua
situação e com medo e vergonha de DEUS não quis olhar para Ele. Era preciso fugir Dele! Com essa atitude tomada, o homem se sentiu
nu. Então, a nudez descrita em Gn3, 7-8
é a tomada de consciência do homem diante de DEUS. A folha da figueira nos
mostra o medo do homem depois de uma trágica experiência feita. É preciso
cobrir-se, ou seja, o erro foi descoberto, percebido; era preciso, pois, tentar
ocultá-lo. A reação é a mesma de pessoa que é surpreendida nua! Já constataram
isso?
Uma vez feita a experiência contra DEUS,
o homem percebeu imediatamente o mal que acabara de praticar; sentiu toda a
frustração que essa experiência amarga lhe trouxera e a desilusão; sentiu-se
sem argumentos diante de DEUS, que já o prevenira anteriormente; tomou
consciência da situação e com medo não quis olhar para DEUS, não quis
enfrentá-lo! O homem preferiu a fuga.
Isso em nossa vida quantas e quantas
vezes acontecem.... Deixamos de nos reconciliar com DEUS e com os irmãos. Preferimos guardar rancor a perdoar. Javé DEUS expulsou o homem do Jardim do Éden
para cultivar o solo de onde fora tirado.
E o rumor dos passos?
O rumor dos passos de DEUS e o esconder-se Gn3, 7-8. Isto foi a tomada
de consciência, pelo homem, da burrada feita!
Ao fazer a experiência contra DEUS o homem percebeu que praticara o mal,
sentiu frustrado pela experiência amarga e sentiu-se sem argumentos diante de
DEUS, pois Ele já o tinha prevenido.
1) Mostra
o temor profundo do homem que errou voluntariamente: ele deve agora se
encontrar com DEUS, dar-lhe satisfação por ter abandonado a Lei Divina.
2) Mostra
a ânsia do homem que espera em DEUS que lhe pedirá contas em breve! Gn 3,8 nos diz que os passos de DEUS eram
aguardados por ele como sinal de visita agradável de um amigo, como pecadores
os mesmos passos são aguardados com temor e angústia Gn3, 8b. E o esconder-se de DEUS descrito em Gn3,
8b.-10 - é o símbolo do homem que se
reconhece pecador. Culpado e consciente;
ainda não aberto à conversão; orgulhoso, prefere à fuga ao diálogo, a angústia
à misericórdia e a paz que vêm de DEUS. Por exemplo, podemos citar tantas
pessoas que não procuram DEUS arrumando desculpas para isso (comentar aqui as
desculpas de Adão e Eva ao cometer pecado).
E a serpente?
A serpente no tempo em que o autor
sagrado escreveu o Gênese era o símbolo da religião de Canaã, país em que vivia
o povo de DEUS. Era uma religião que não
tinha compromissos éticos; religião mágica, idolátrica e praticava a
prostituição. Esse é um dos motivos da
serpente ser o símbolo da fertilidade.
A serpente era símbolo também porque representava,
primeiramente, o órgão sexual masculino reprodutor da vida, e depois porque
soltando a pele periodicamente sua pele e renovando-se sempre, a serpente
tornava-se símbolo da vida eterna! E esses elementos entraram então, na
mitologia. A serpente também é
traiçoeira, venenosa, mata. No livro do Apocalipse, o símbolo é ampliado e
ela se torna um grande dragão (Ap12,9) que representa Satanás, isto é a força
do pecado e da morte que se opõe ao projeto de DEUS.
A religião citada atraía grande fascínio
sobre o povo e muitas vezes o Povo de DEUS se deixava seduzir por ela. Com esta prática religiosa foram trazidas
sérias conseqüências para a vida do povo, e isto é fácil de acontecer, se o
povo descompromissava com DEUS, ele também descompromissava com o próximo, isto
é, com o seu semelhante.
E o povo de DEUS sempre sentiu a
tentação de deixar a sua religião de aliança comprometida com DEUS para seguir
a religião de Canaã. Mais sedutora, sem muitos compromissos, além de favorecer
a prostituição, embora sob aparência de culto.
E hoje, tem alguém procurando religião à sua moda? Veja como o homem
continua o mesmo!
Então a serpente é símbolo de traição a
DEUS e à fé; símbolo de todo mal; daí surgiu a idéia que a serpente que mandou
comer o fruto, e assim, o autor explica o pecado.
Quando surgiu o pecado?
A origem do pecado é um mistério! Pois
não existe nada comprovado em documentos.
O autor sagrado constatou que há pecado no mundo; constata que existe em
cada pessoa a misteriosa e inexplicável tendência para o mal. Diante da Lei de
DEUS, o homem é tentado a escolher o mal e não o bem. E isso é um grande mistério profundo que se
esconde no coração do homem.
O autor sagrado escreve uma verdade: o homem pecou, errou no
passado porque ele peca e erra no presente e é claro que isso teve uma
origem. E para escrever tudo isso, o
autor usa a linguagem e elementos do povo da sua época. Como o autor descreveria o pecado hoje? Qual é o maior pecado de hoje? (refletir) E
aí, tudo perdido? Não! Diante do pecado, DEUS faz uma promessa.
Qual foi a promessa?
DEUS promete então que o mal vai ser
vencido definitivamente: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”,
Gn3, 15 (grave com amor – quem será esta Mulher?). DEUS prometeu que alguém descendente da
mulher derrotaria o mal. De uma mulher nasceria Aquele que venceria
definitivamente o mal e tiraria o pecado do mundo. É o primeiro raio de luz, o
protoevangelho, com o qual DEUS “reergueu” os homens na esperança de salvação.
Estamos diante da profecia, e ao mesmo tempo da promessa, maior e mais
importante de todo o A T. O NT inicia-se com a realização desta promessa.
Ah, se conhecêssemos o dom de DEUS! O
tamanho de sua BONDADE! Este PAI AMOROSO
que te trouxe aqui neste encontro!
Quanta coisa poderia mudar! Quanta coisa iria abandonar na vida para que
nunca mais se afastasse Dele!
DEUS age a favor da humanidade, mas
ela não corresponde e continua na vida de pecado.
Abel e Caim – Gn (4,1-15) – Neste texto podemos ver que a luta
do mal contra o bem, ou dos maus contra os bons, os quais, porém, usufruirão
sempre da proteção de DEUS que se erguerá em seu favor, auxiliando-os ou
vingando-os. Também com os maus, entretanto, DEUS dará provas de bondade,
avisando-os sempre pela voz da consciência – Gn 4,6-7, avisa Caim antes do
pecado e no próprio castigo mostra-se misericordioso; põe um sinal em
Caim! Que misericordioso é o nosso DEUS!
“Quem matar Caim será sete vezes
castigado” Gn 4,15. Com isso, o autor quis nos mostrar o desejo de DEUS em
eliminar o pecado. DEUS mostra
misericórdia para com Caim colocando-o um sinal. E ainda pergunta pelo seu
irmão e ele responde (voz da onsciência): Por acaso sou guarda do meu irmão? Gn
4,9. Nós prestaremos contas a DEUS dos nossos irmãos. Isso vem nos lembrar que ninguém se salvará
sozinho.
“Tu o dominarás” Gn 4,7 – Veja o que nos
diz a Palavra de DEUS! Esta verdade é profunda e nos dá a certeza que podemos
lutar contra o pecado, pois aparece com toda clareza que o pecado original,
embora tenha privado o homem da vida divina, tenha desperdado nele a
concuspiscência (desejo intenso, apetite, vontade), não lhe tirou, todavia, as
faculdades essenciais: inteligência (escolher) vontade e liberdade.
O homem usa a liberdade e a vontade e
optam para o mal e assim há uma
verdadeira “invasão” do pecado que inunda o mundo: o fratricídio cometido por
Caim contra Abel e a corrupção universal em decorrência do pecado na história de Israel. O pecado se manifesta
freqüentemente e sobretudo como uma infidelidade ao DEUS da Aliança.
Um detalhe importante que podemos ver no
texto: É que não está dito o porquê DEUS preferiu Abel a Caim. Isto significa a liberdade de DEUS na
escolha. É isso! DEUS é totalmente livre
e usou de sua liberdade para trazer você aqui hoje. Para que? (pausa) Para
revelar a você que apesar do pecado Ele é apaixonado por você!
Fontes consultadas
Bíblia – PASTORAL (Editora Paulus).
Catecismo da Igreja Católica.
Apostilas Mater Ecclesiae (Dom Estevão Bettencourt).
Revista BRASIL CRISTÃO.
Revista ECOANDO editada pela Paullus.
FOLHA CATEQUÉTICA (Centro Pastoral Popular).
Fé, Vida e Comunidade - (exemplar do
Catequista), editado pela Paulus.
Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo.
Livro: Perguntas que o povo faz –
Frei Mauro Strabeli.
Site do Santuário Nossa Senhora
Aparecida – Evangelizando (Meditação do Dia)
Site do Convento Santo Antonio – RIO
TOTAL/BOANOVA/
Pedro, Discípulo e Pastor – Prado Flores.
O Manual da Felicidade – O Sermão da
Montanha - Pe. Alberto Gambarini.
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