VI ENCONTRO DE CATEQUESE
1. OBJETIVO:
Orientar o
adolescente para a compreensão de que fomos gerados para o amor, para ávida e
para a felicidade. Ajudá-lo a entender que o sentimento do sexo também está
voltado para o projeto de amor de Deus Pai.
2. ACOLHIDA:
Canto: “Laranja
Lima” (Pe. Zezinho), ou outro apropriado.
3. SENSIBILIZANDO:
Pedir a um
adolescente que se deita no chão ou sobre uma folha grande de papel, para que
um colega trace o contorno de seu corpo. Com o contorno, surgirá um boneco.
Apenas um boneco, sem expressão, sem sentimentos, sem vida.
Ressaltar que somos muito mais do
que este simples contorno. Somos seres humanos; o corpo cheio de vida revela o
ser por meio de ações, da personalidade, do jeito de relacionar-se com o mundo,
de interagir com as coisas e com as pessoas, com Deus.
Organizar o grupo em dupla e pedir
sugestões sobre o que poderia ser feito para dar vida ao boneco de papel.
Depois que todos se expressarem, conduzir a reflexão para o amor, a afetividade
e a sexualidade na vida de cada um, dialogando:
·Você já analisou as diferenças entre homem e
mulher?
·Você tem observado por quantas transformações já
passou nos últimos tempos?
·Qual o valor e a importância que você dá ao sexo em
sua vida?
4. ILUMINANDO
Dialogar:
·Será que amor e seco são a mesma coisa? Por quê?
·Quais são os desafios colocados por Deus na
vivência da nossa sexualidade?
·Tenho procurado educar maus sentimentos e instintos
sexuais?
·O que, a partir da Palavra de Deus, aprendi hoje
para a minha vida?
Aprofundando o tema:
Nosso corpo é
um meio pelo qual manifestamos amor, ternura e amizade. É importante
expressar-se pelo corpo com respeito e sinceridade. Nossa sexualidade é uma
energia ou uma força que age dentre de nós a serviço da vida. Se vivermos a
abertura e a comunhão, nossa sexualidade Será criadora do ser, do viver, da
transformação. O ato sexual é um dom de Deus para dar continuidade à obra
criadora dele, portanto é um ato de amor. Porém, é também fruto do desejo, um
sentimento e um impulso natural.
A satisfação do desejo exige
controle, domínio, maturidade e responsabilidade. Um ato impulsivo pode trazer
transtorno e problemas. Somos seres sexuados. A sexualidade
é a diferença entre homem e mulher, não só no aspecto físico, genital, mas em
todo modo de ser e de expressar-se.
A televisão, o rádio, as revistas, a
internet e muitos outros vínculos de comunicação mostram um modo diferente até
contrário de entender a sexualidade e o amor. Há o estímulo ao consumo, o
prazer pelo prazer, a exploração do corpo e do sexo como meio para buscar a
felicidade… mas muitas vezes, o sexo não deixa a pessoa satisfeita ou
realizada. Pelo contrário, humilha e faz sofrer.
O ato sexual é dom de Deus para a
plena comunhão das pessoas que se amam e a participação no poder criador de
Deus, pela vida e para a vida. É um ato de amor, diferente da satisfação de um
desejo que é a expressão só do físico.
Precisamos sr fortes e decididos e,
acima de tudo, sentirmo-nos muito amados por aquele que deu a vida a nós
mesmos. O amor não é algo de momento. O amor é paciente. É devagar que
aprendemos a amar. Deus nos fez homens e mulheres, para nos amarmos de verdade!
6. COMPROMISSO:
·Ler Gn 1,26-28;2,18-25 e refletir sobre a
sexualidade e os sentimentos. Rever o que precisa ser mudado e formular um
projeto de vida para o amor, como compromisso pessoal.
·Refletir sobre os conceitos que os meios de
comunicação transmitem sobre a beleza do corpo e da sexualidade masculina e
feminina.
7. CELEBRANDO A FÉ:
Catequista: Cada um coloque a
mão direita sobre o ombro do outro. Vamos exprimir nosso sentimento e afeto a
Deus Pai e pedir que nos auxilie no nosso crescimento e no conhecimento do amor
verdadeiro que leva à real felicidade.
Rezemos juntos:
Senhor, eis-me aqui: sou fraco, às vezes, falho.
Caio e nos consigo me reerguer.
Senhor, dirige o meu coração,
Fortalece e restaura a minha mente,
Para que eu possa contemplar
E experimentar na minha vida
Tua maravilhosa criação. Amém!
Canto e despedida
FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.
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