Universalismo
(UNIVERSAL = QUE SIGNIFICA CATÓLICA)
Desde as suas origens,
Israel foi escolhido para desempenhar uma missão aberta a todos os povos.
Todavia, para realizar sua vocação de guardar e transmitir a verdadeira fé a
todos os homens, Israel foi um povo separado dos demais: “Sereis para mim santos, porque eu, o Senhor, sou santo; e vos separei
dos outros povos para que sejais meus” (Lv 20,26). O exílio (587-538 a C.)
e a dominação estrangeira que se lhe seguiu, contribuíram para alimentar em
Israel a consciência de sua singularidade, que gerava aversão aos povos pagãos.
Com
o tempo, porém, os autores sagrados avivaram no judaísmo a noção de que se
devia abrir às demais nações e fazê-las participar da bênção messiânica: “Dir-se-á de Sião: Um por um, todos esses
homens nela nasceram; foi o próprio Altíssimo quem a fundou. O Senhor
inscreverá então no registro dos povos: Aquele também nasceu em Sião. Todas as
minhas fontes se acham em ti” (Sl 86 5-7).
“E virei para reunir os homens de todas as
nações e de todas as línguas; todos virão e verão minha glória” (Is 66,18).
O universalismo encontrou forte resistência no povo posterior ao exílio até a
época de Cristo. As tentativas, dos estrangeiros, de impor aos judeus costumes
pagãos provocaram aversão aos inimigos, aversão que somente poucos dentre os
israelitas do tempo de Jesus souberam superar. Seria
preciso que Cristo viesse para sobrepujar definitivamente o nacionalismo judeu;
em Jesus morreu o Israel segundo a carne e ressuscitou o Israel segundo o
Espírito. Nessa ocasião nasceu a Igreja, e nasceu do lado aberto de Cristo.
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