BEATO JOÃO
PAULO II - CONFIANÇA EM DEUS
"Sabei
também vós, queridos amigos, que esta missão não é fácil. E que pode tornar-se
até mesmo impossível, se contardes apenas com vós mesmos. Mas «o que é
impossível para os homens, é possível para Deus» (Lc 18,27; 1,37)."
"Os
verdadeiros discípulos de Cristo têm consciência de sua própria fragilidade.
Por isto colocam toda sua confiança na graça de Deus que acolhem com coração
indiviso, convencidos de que sem Ele não podem fazer nada (cfr Jo 15,5). O que
os caracteriza e distingue do resto dos homens não são os talentos ou as disposições
naturais. É sua firme determinação em caminhar sobre as pegadas de Jesus"
Santo não aquele que não erra, mas aquele que ao
errar ergue suas mãos aos céus para alcançar de Deus a sua
misericórdia. (BEATO JOÃO PAULO II).
BEATO JOÃO
PAULO II – ÀS FAMÍLIAS
Que
toda família do mundo possa repetir com verdade o que afirma o salmista:
"Vede como é doce, como é agradável conviver os irmãos reunidos" (Sl
133, 1).
A família é
"base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os
valores que os guiarão durante toda a vida"
A família está
chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de
esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se
transforme em oração.
Em uma família
que reza não faltará nunca a consciência da própria vocação fundamental: a de
ser um grande caminho de comunhão.
O homem é
essencialmente um ser social; com maior razão, pode-se dizer que é um ser
"familiar".
"O
matrimônio e a família cristã edificam a Igreja. Os filhos são frutos preciosos
do matrimônio."
A família é
"base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os
valores que os guiarão durante toda a vida".
Que toda
família do mundo possa repetir o que afirma o salmista: "Vede como é doce,
como é agradável conviver os irmãos reunidos" (Sl 133, 1).
Os pais têm
direitos e responsabilidades específicas na educação e na formação de seus
filhos nos valores morais, especialmente na difícil idade da adolescência.
(Familiaris Consortio - Exortação Apostólica - 1981)
"A pessoa
humana tem uma necessidade que é ainda mais profunda, uma fome que é maior que
aquela que o pão pode saciar - é a fome que possui o coração humano da
imensidade de Deus".
"A
caridade procede de Deus, e tudo o que ele ama nasce de Deus e conhece a
Deus... porque Deus é amor (1 Jo 4,7-9). Somente o que é construído sobre Deus,
sobre o amor, é durável".
BEATO JOÃO
PAULO II - AOS JOVENS
"Jovens a Igreja os vê com confiança e
espera que sejam o povo das bem-aventuranças!" (Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada
Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)
"Jovens
não temam responder generosamente ao chamado do Senhor. Deixem que sua fé
brilhe no mundo, que suas ações mostrem seu compromisso com a mensagem salvadora
do Evangelho!" (Saudação final do Papa João Paulo II
aos participantes da JMJ 2002 Downsview Lands, Toronto, 28 de julho de 2002)
"Jovens
vivais comprometidos, na oração, na atenta escuta e no compartilhar gozoso
estas ocasiões de "formação permanente", manifestando vossa fé
ardente e devota! Como os Reis Magos, sejam também peregrinos animados pelo
desejo de encontrar ao Messias e de adorá-lo! Anunciai com coragem que Cristo,
morto e ressuscitado, é vencedor do mal e da morte!"
"Também
vós, queridos jovens, vos enfrenteis ao sofrimento: a solidão, os fracassos e
as desilusões em vossa vida pessoal; as dificuldades para adaptar-se ao mundo
dos adultos e à vida profissional; as separações e os lutos em vossas famílias;
a violência das guerras e a morte dos inocentes. Porém sabeis que nos momentos
difíceis, que não faltam na vida de cada um, não estais sós: como a João ao pé
da Cruz, Jesus vos entrega também a Mãe dele, para que vos conforte com
ternura." (Mensagem do Papa Joao Paulo II para a
XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)
"Queridos
jovens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profundos. Só Ele,
quem os amou até a morte, (cf Jn 13,1), é capaz de saciar vossas aspirações.
Suas palavras de vida eterna, palavras que dão sentido à vida. Ninguém fora de
Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade."(Mensagem do Papa Joao
Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)
"Jovens
agora mais que nunca é urgente que sejais os "centinelas da manhã",
os vigías que anunciam a luz da alvorada e a nova primavera do Evangelho, da
que já são vistas os brotos. A humanidade necessita imperiosamente o testemunho
de jovens livres e valentes, que se atrevam a caminhar contra a corrente e a
proclamar com força e entusiasmo a própria Fe em Deus, Senhor e Salvador."
(Mensagem
do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de
2002.)
BEATO JOÃO
PAULO II – ACERCA DA FÉ E RAZÃO
"A
fé e a razão (Fides et ratio) são como as duas asas com as quais o espírito
humano se eleva à contemplação da verdade. Deus colocou no coração do homem o
desejo de conhecer a verdade e, definitivamente, de conhecê-lo para que,
conhecendo-o e amando-o, possa alcançar também a plena verdade sobre si mesmo
(cf. Ex 33, 18; Sl 27 [26], 8-9; 63 [62], 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2).
BEATO JOÃO
PAULO II – SOBRE A PAZ
“Que
ninguém se iluda de que a simples ausência de guerra, mesmo sendo tão desejada,
seja sinônimo de uma paz verdadeira. Não há verdadeira paz sem vir acompanhada
de igualdade , verdade, justiça, e solidariedade"
“A
verdadeira reconciliação entre homens em conflito e em inimizade só é possível,
se se deixam reconciliar ao mesmo tempo com Deus"
BEATO JOÃO
PAULO II – AOS AUTÊNTICOS SEGUIDORES
"São
José é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não são
necessárias "grandes coisas", mas apenas as virtudes comuns, humanas,
simples, mas verdadeiras e autênticas."
"O
verdadeiro conhecimento e autêntica liberdade encontram-se em Jesus. Deixai que
Jesus sempre faça parte de vossa fome de verdade e justiça, e de vosso
compromisso pelo bem-estar de vossos semelhantes".
"A Revelação
ensina que não pertence ao homem o poder de decidir o bem e o mal, mas somente
a Deus. O homem é certamente livre, uma vez que pode compreender e acolher os
mandamentos de Deus. E goza de uma liberdade bastante ampla, já que pode comer «de todas as
árvores do jardim». Mas esta liberdade não é ilimitada: deve deter-se diante da
«árvore da ciência do bem e do mal», chamada que é a aceitar a lei moral que
Deus dá ao homem. Na verdade, a liberdade do homem encontra a sua verdadeira e
plena realização, precisamente nesta aceitação. Deus, que «só é bom», conhece
perfeitamente o que é bom para o homem, e, devido ao seu mesmo amor, propõe-lo
nos mandamentos."
"Portanto,
a lei de Deus não diminui e muito menos elimina a liberdade do homem, pelo
contrário, garante-a e promove-a. Bem distintas se apresentam, porém, algumas
tendências culturais hodiernas, que estão na origem de muitas orientações
éticas que colocam no centro do seu pensamento um suposto conflito entre a
liberdade e a lei. Tais são as doutrinas que atribuem a simples indivíduos ou a
grupos sociais a faculdade de decidir o bem e o mal: a liberdade humana poderia
«criar os valores», e gozaria de uma primazia sobre a verdade, até ao ponto de
a própria verdade ser considerada uma criação da liberdade. Esta, portanto,
reivindicaria tal autonomia moral, que, praticamente, significaria a sua
soberania absoluta."
"A
liberdade, em todos seus aspectos, deve se basear na verdade. Quero repetir
aqui as palavras de Jesus: "E a verdade vos libertará" (Jo 8,32).
"Só a
liberdade que se submete à Verdade conduz a pessoa humana a seu verdadeiro bem.
O bem da pessoa consiste em estar na Verdade e em realizar a Verdade".
(Veritatis Splendor)
"O
respeito à vida é fundamento de qualquer outro direito, inclusive o da liberdade."
"A vida
humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da
concepção. A partir do primeiro momento de sua existência, o ser humano deve
ver reconhecidos seus direitos de pessoa, entre os quais está o direito
inviolável de todo ser inocente à vida".
“Qualquer
ameaça contra o homem, contra a família e a nação me atinge. Ameaças que têm
sempre sua origem em nossa fraqueza humana, na forma superficial de considerar
a vida."
Todo ser
humano, desde sua concepção, tem direito de nascer, quer dizer, a viver sua
própria vida. Não só o bem-estar, mas também, de certo modo, a própria
existência da sociedade, depende da salvaguarda deste direito primordial. Se a criança
por nascer tem negado este direito (à vida), será cada vez mais difícil
reconhecer sem discriminações o mesmo direito a todos os seres humanos.
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