O rito de expiação (Lv. 16, 11-33):
Fazer paralelos
com as cartas aos Hb e Rom 3,25 11 Jo 2,2; 4,10
Toda a carta aos Hebreus é um
comentário de Lv. 16, 11-33. Só o sacerdote podia fazer este rito. Só neste dia
podia fazer jejum. Expiação, Yon Kippur, único dia em que o sumo sacerdote
devia ira ao templo. Por isso, os pecados só podia ser tirado por meio do rito
de expiação. Nas cartas aos Hebreus 9, 10 diz: “Culto que consistia unicamente
em comidas e bebidas e abluções diversas, preceitos carnais que só podiam ter
valor até o tempo da reforma”. Nesta palavra expressa o grau de expiação. Em Lv
4 e 5 fala de outros ritos de expiação, é interessante que fala do rito, mas
não do dia de expiação, mas de diversos ritos de expiação.
Por isso, que no dia do Iyon Kippur
todos os pecados eram perdoados. O sumo sacerdote deveria fazer todos os anos.
Geralmente o Sumo Sacerdote era o chefe do poder político, religiosos. No NT
vemos que Jesus não fez nenhum sacrifício, por ele. Ele próprio é o sacrifício.
Ele não faz uma dramatológica, como se fazia com o “Bode Expiatório”. Nele temos todas nova humanidade, porque ele fez
de seu povo um só povo, não existia mais pagãos ou hebreus. Ele é a pedra
fundamental, a pedra mestra, (Ef 2,22).
No NT o relacionamento que tem o
sangue e o rito de expiação esta na Carta aos Hebreus, onde a Carta faz
paralelo com o Santo dos Santos e o mundo, (Hb 9, 11-14). Cristo entrou no
Santuário, na casa de Deus uma vez por todas e muda toda a consciência humana.
A Antiga Aliança foi escrita em pedras, os dez mandamentos. A nova foi escrita
em nossos corações, no coração de carne e não de pedra. Aliança capaz de
transformar o meu coração e o seu, para que não venha nenhum mal.
O
Sangue de Jesus foi derramado para a remissão dos pecados, (Hb 9,26). Foi
uma vez por todas para abolir o pecado. Cristo assumiu a humanidade, isto é, a
natureza humana, logo a natureza humana pela santificação de Cristo está salva.
Esta expiação foi feita para nós por Cristo, nosso Fiador, Cabeça e
Representante. O conhecimento, a bênção e o benefício dela, a aplicação dela,
nos vêm pelo Espírito de Deus, que toma o sangue, a justiça e o sacrifício de
Cristo, e os aplica eficazmente a nós, nos mostra nosso interesse na expiação,
e nos faz receber o efeito dela, fazendo-nos confiar em Cristo. O efeito dela é
gozo, paz e conforto no conhecimento da redenção realizada.
O rito de expiação (Lv
11-33):
A expiação nestes capítulos de Levítico, sugere a idéia de
algo que cobre o pecado da pessoa e o esconde, permitindo que se aproxime de
Deus. Com certeza, esse era o papel que a expiação desempenhava no AT. Quem
pecasse tinha de tornar público o pecado e, como ato de confissão, trazer sua
oferta – um animal – ao sacerdote. Feito o sacrifício, o sangue era derramado,
e dessa maneira o sacerdote fazia “expiação
pelo pecado” da pessoa (Lv
4). O sacrifício sempre foi o fator central da ação da graça de Deus a favor do
ser humano. Por isto, aquele que observa os preceitos de Javé Deus
é santo, e os textos consideram a santidade de modo principalmente ritual: “Javé
falou a Moisés: ‘Diga
a toda a comunidade
dos filhos de
Israel: Sejam santos, porque
eu, Javé, o
Deus de
vocês, sou santo’”
(Lv 19,1-2); “Não
seja vingativo, nem guarde rancor
contra seus concidadãos. Ame o
seu próximo
como a si mesmo.
Eu sou Javé”
(Lv 19,18).
Paralelos com as cartas aos Hebreus e Romanos
3,25; 1Jo 2,2; 4,10: Sabemos, hoje, que os sacrifícios do AT
apontavam para o sacrifício perfeito de Cristo, na cruz, por assim dizer, como
substituo do homem pecador. Já o profeta Isaías profetizou sobre o Messias que
se apresentaria como sacrifício pelo pecado de muitos (Is 53,6.10.12).
Por fim, Pedro disse: “Cristo sofreu pelos [nossos]
pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1Pd 3,18). O escritor de Hebreus
diz que Cristo é o sumo sacerdote que precisávamos, que ofereceu a si mesmo em
sacrifício, para a expiação definitiva dos nossos pecados (Hb 7,26-28; cf.
10,14.18). Foi o sacrifício de Cristo que conferiu propósito e significado aos
sacrifícios do AT, que cobriam ou escondiam os pecados, permitindo que Deus os
ignorasse, até que Jesus viesse tirar realmente o pecado por meio do sacrifício
de si mesmo (Rm 3,25-26). E fosse como que a vítima universal (1Jo 2,2), porque
“não fomos nós que amamos a Deus, mas
foi
Ele que
nos amou, e
nos enviou o
seu Filho
como vítima expiatória
por nossos pecados”
(1Jo 4,10). Por meio do sangue de
Cristo, fomos definitivamente libertos. Por isso a obra da redenção está completa!
BIBLIOGRAFIA:
Bíblia de Jerusalém – São Paulo – Editora: Paulus,
2002.
Bíblia do Peregrino – São Paulo: Editora Paulus – 2ª
ediação – 2002.
Bíblia Sagrada – Edição Pastoral, São Paulo –
Editora: Paulus, 1990.
FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário