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O SANGUE DA ALIANÇA


O SANGUE DA ALIANÇA

O conceito de “aliança” em hebraico que quer dizer “berith”. Berith significa a existência de segurança nas relações. Essas relações podem ser as mais diversas, e a tradução de berith por “aliança” é suficiente.
No centro do AT está a aliança do Sinai. Duas outras alianças, entretanto, já a tinham precedido: a aliança com Noé (Gn 9, 8-17) e com Abraão (Gen 15 e 17). Na aliança com Noé, que se estende a todos os seres vivos, Deus se obriga a conservar a vida sobre a terra, sem reciprocidade da parte do homem; assim mesmo, esta aliança é precedida por mandamentos, conforme Gêneses 9ss.
A aliança tem por fundamento o amor de Deus livremente concedido, é o sêlo da eleição divina. Por isso, Javé e Israel não firmam a aliança como fazem os parceiros humanos (Gn 21, 27. 32) mas é Javé que estabelece a aliança com Israel.
Através de Jeremias (31, 31-34) Deus promete uma “nova aliança” que trará perdão dos pecados e pela qual Deus escreverá a lei no coração de cada homem. Em Ezequiel exprime isso ainda mais claramente: Javé dará aos israelitas um coração novo, colocando o seu Espirito no seu interior (Ez 36, 26s), e ela será uma “aliança eterna de paz”(37, 26),  na qual todos serão diretamente ensinados por Deus (Is 54, 10. 12). Os cânticos do servo de Javé alargam o círculo para além de Israel, abrangendo a todos os povos, e revelam que o Servo de Deus é feito por Deus “aliança do povo” (Is 42,6; 49,8).
A “nova aliança” é firmada no Sangue de Cristo, como ele mesmo diz na instituição da Eucaristia, fazendo paralelos com Ex, 24,8 e Is 53, 11: “Este é o meu sangue da aliança, que será derramado por muitos”. Conforme atesta os relatos de (Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; e 1Cor 11,25).
Para o mundo hebraico sangue é vida, é a alma. O sangue que circulavam entre nós é Deus exterior. Entre Deus e os homens há o sangue de Cristo.  “chagas abertas, ó coração ferido Sangue de Cristo está entre nós e o perigo”. Portanto, Cristo é o mediador da nova aliança (Hb 12,24), num sentido incomparavelmente mais elevado do que Moisés o foi no Sinai. Esta nova “aliança” é “melhor”, porque é a garantia de melhores promessas (Hb 7,22).

 BIBLIOGRAFIA:

Bíblia de Jerusalém – São Paulo – Editora: Paulus, 2002.  

Bíblia do Peregrino – São Paulo: Editora Paulus – 2ª ediação – 2002.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral, São Paulo – Editora: Paulus, 1990.  

FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.

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