Definições de liturgia
“A liturgia é a fonte primária do verdadeiro
espírito cristão” (Paulo VI).
Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: Ação do povo, ação em favor do povo. É a ação de um povo, reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério Pascal – Morte e Ressurreição de Cristo, presente na Assembléia, oferecendo-se ao Pai como culto perfeito.
A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do seu Mistério pascal. Nela, mediante o exercício do ofício de sacerdotal de Jesus Cristo, é por sinais significada e realizada a santificação dos homens e se realiza pelo Corpo místico de Cristo, ou seja, pela cabeça e pelos membros, o culto público devido a Deus (Cat. § 1066-1070).
A liturgia é obra de Cristo, mas é também uma ação de sua Igreja. Ela realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão entre Deus e os homens por meio de Cristo. Logo, compromete os fiéis com a vidada comunidade. Isto implica numa participação consciente, viva e rica de todos (cf. SC, 11 e Cat, § 1071).
A liturgia é uma ação sagrada, com ritos, na Igreja e pela Igreja, pela qual se realiza e se prolonga a obra sacerdotal de Cristo, para a santificação dos homens e a glorificação de Deus (SC, 7).
A liturgia é a própria história da salvação em exercício, já que nela se celebra (torna presente) tudo o que Deus realizou ao longo dos séculos para salvar os homens.
“Na liturgia Deus fala a seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações.” (SC, 13).
Outra definição que possuímos da liturgia é,
conforme o Documento de Medellín:
“A liturgia é a ação de Cristo Cabeça e de seu corpo que é a Igreja. Contém, portanto, a iniciativa salvadora que vem do Pai pelo Verbo e no Espírito Santo, e a resposta da humanidade naqueles que se enxertam, pela fé e pela caridade, no Cristo, recapitulador de todas as coisas. A liturgia, momento em que a Igreja é mais perfeitamente ela mesma, realiza indissoluvelmente unidas, a comunhão com Deus entre os homens, e de tal maneira que a primeira é a razão da segunda. Se antes de tudo procura o louvor da Glória e da graça, também está consciente de que todos os homens precisam da Glória de Deus para serem verdadeiramente homens” (Medellín – lit. 9,2).
Fiquem na paz de Deus!
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