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IMAGEM: VENERAÇÃO OU ADORAÇÃO?


IMAGEM: VENERAÇÃO OU ADORAÇÃO
                              
Objetivo: Esclarecer o catequizando o uso correto das imagens e símbolos religiosos.

1 – Motivação1
Ninguém estava entendendo que certa senhora recusava a por de lado aquele fogão velho, caindo aos pedaços.  Todos ficavam ainda mais intrigados porque, para substituí-lo, ela já havia ganhado outro fogão novinho em folha.  Aí um dia ela revelou o segredo: Aquele fogão, envelhecido pelo tempo e uso constante, fora o primeiro fogão a gás que ela recebera em sua vida. E mais: tinha sido um delicado presente dos seus dois filhos adolescentes, que a duras penas conseguiram ajuntar um dinheirinho, no serviço braçal, como engraxate numa praça.  Dinheiro suado, recolhido migalha por migalha, para brindar a mãe. 

O fogão, recebido com emoção e carinho, por muitos anos fora o companheiro indispensável na preparação do alimento que sustentou os adultos e levou os pequenos a crescer. Não era fácil para aquela senhora desfazer-se desse velho “amigo”, fruto de suor e fadiga dos dois meninos.  Ali havia muito mais que fogão era a expressão viva do amor e da afeição dos filhos adolescentes.  Aquela carcaça era símbolo de uma história de pobreza , luta e esperança de uma família humilde.

Eis o que o símbolo faz: projeta-nos para uma realidade que ultrapassa o simples objetos.

(continuar no comentário)
Motivação2
ü  Quem tem em casa objeto que goste muito? (pausa)
ü  Por que você o conserva? (pausa)
ü  Quando se ama muito alguém, principalmente os jovens, o que gostam de colocar nas cartinhas de amor? (pausa)
ü  Uma rosa que você oferece alguém, é somente uma rosa? (pausa)

Comentário: É exatamente isto que acontece em nossa Igreja.  Para facilitar nossa compreensão diante de mistérios e doutrinas, costumamos criar imagem e símbolos litúrgicos. Costumamos figurar com imagens as pessoas dos Santos, do mesmo modo como gostamos de guardar fotografias de nossos entes queridos já falecidos e até mesmos vivos ou outros objetos como foi o caso do fogão da história que ouvimos.
Colocar símbolos em cartinhas de amor para expressar amor ardente, enfim usamos uma linguagem simbólica para expressar amor e carinho, não é isso? Alguns símbolos são de fácil entendimento, outros nem tanto, e por isso precisam explicação.

O nosso tema de hoje é exatamente este:
Os símbolos.

Símbolos especiais em lugar especial, isto é, na Igreja. Vemos na história que o fogão era sinal do amor e luta para presentear a mãe. Diante disso vamos saber o que é um sinal, seu sentido e sua importância nas celebrações litúrgicas.

I - SINAL: Sentido Litúrgico - “O termo é entendido aqui como prova, quer da presença divina, ou de qualquer outra coisa. Pode ser um acontecimento, um fenômeno natural, uma prescrição legal, um gesto, etc.” (Léxico bíblico litúrgico, Pe. Frederico Dattler, SVD)

1. Sinal: leva-nos ao conhecimento de outra realidade (algo oculto)
2. Sinal natural: conexão real com o objeto que representa
3. Sinal convencional (símbolo): não tem relação natural com o objeto que representa.

II - A importância dos sinais na celebração litúrgica - “Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Seguindo a pedagogia divina da salvação, o significado dos sinais e símbolos destas raízes na obra da criação e na cultura humana, adquire precisão nos eventos da antiga aliança e se reveste plenamente na pessoa e na obra de Cristo.” (CIC 1145). E a nossa Igreja é rica em símbolos:

1. Não existe celebração litúrgica desprovida de sinais e símbolos
2. Pedagogia divina: o contexto define o significado dos sinais e símbolos
3. Fontes dos sinais e símbolos: a obra da criação e a cultura humana
4. JESUS Cristo: sinal radical e definitivo de DEUS

III - Sinais e Símbolos nos Sacramentos - “Desde Pentecostes, é através dos sinais sacramentais da sua Igreja que o Espírito Santo realiza a santificação. Os sacramentos da Igreja não abolem, antes purificam e integram toda a riqueza dos sinais e dos símbolos do cosmos e da vida social. Além disso, realizam os tipos e as figuras da antiga aliança, significam e realizam a salvação operada por Cristo, e prefiguram e antecipam a glória do céu.” CIC (1152).

Teremos encontros especiais sobre sacramentos.
1. Sacramentos: sinais reveladores do AMOR, da presença e projeto (vontade) de DEUS;
2. Sacramentos: sinais portadores e atualizadores da graça de DEUS;
3. Os “sete” sacramentos: sinais que nos remetem a diversas etapas da vida;
4. A tríplice virtude de cada sacramento
    - sinal rememorativo: recorda um fato passado;
    - sinal demonstrativo: assinala e mostra um fato presente;
    - sinal prefigurativo: anuncia um fato futuro (sinal escatológico).

Assim, já sabemos do sentido e importância dos símbolos, vamos reforçar com exemplo: Uma flor que se oferece uma pessoa que se ama não é somente uma flor. Para quem oferece e para quem a recebe, esta flor está se recordando ou celebrando às vezes uma grande amizade, amor e carinho. (pode-se reportar a história do fogão se foi a motivação escolhida). 

A linguagem dos símbolos e imagens sempre estiveram presentes na vida das pessoas e em todas as culturas. O símbolo dá  ideia de um sinal que nos faz compreender a realidade que simboliza: Uma pessoa, um lugar ou situação às vezes para nós muito especial. Às vezes o que o símbolo representa está oculto, mas o seu significado é real dentro da nossa mente.

Os símbolos como as imagens, nos chegam pelos sentidos; trabalham com a nossa imaginação, leva-nos a gerar um significado para a nossa a vida, atingindo a nossa pessoa como um todo.  É um sinal visível: podemos ver. Por isso, os símbolos ou imagens são muitos eficazes para catequizar, pois está ao alcance de todos, principalmente para as pessoas que não sabem ler. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler. Elas usam os 5 sentidos, que todos nós possuímos. E como exemplos claros e eficazes têm: Os quadros da Via Sacra onde se pode acompanhar um pouco daquilo que JESUS passou por nós por nos amar tanto. 

Os vidrais nas Igrejas como são úteis à catequese! Para memorizar melhor o que já entendemos, utilizarei símbolos muito especiais: A Imagem do Sagrado Coração de JESUS e do Crucifixo. Estes símbolos são hoje uns dos mais fáceis, e de muita expressividade. Quando olhamos para esta imagem o que sobressai aos nossos? Um coração com chamas nos lembra fogo. Que fogo é este? O fogo que abrasa o Coração de JESUS por tanto nos amar. Vemos espinhos... Quantas e quantas vezes colocamos mais espinhos neste coração. JESUS disse a Santa Margarida Maria: “Eis aqui o Coração que tanto amou aos homens, que nada poupou até exaurir-se e consumir-se para testemunhar-lhes seu amor. Entretanto, da maior parte deles não recebo senão ingratidões, pelas irreverências, sacrilégios, desprezo e tibieza que têm para Comigo no Sacramento de Meu Amor”.  

Enfim, ao olharmos para esta imagem podemos recordar de muitas coisas. Este coração separadamente de JESUS, o que poderia nos lembrar? (pausa) Um coração... Um coração sangrando em chamas não pode ser considerado como algo bonito e atraente; pelo contrário, pode causar mal-estar e repulsa. No entanto virou símbolo de bondade, de misericórdia e de amor. Sabem por que acreditamos nisso? É que, nós católicos, pela graça de DEUS, aceitamos o que nos contam os evangelhos, e o que a nossa fé nos pede para crer.

Considerando que JESUS ressuscitou e subiu ao céu, quer dizer que não está morto e que a morte já não tem domínio sobre ele; então, nossa consideração sobre sua morte e sobre as circunstâncias terríveis e tristes que a envolveram, não causam horror por ser coisa passada; porque sabemos que agora JESUS não sofre mais, que tudo passou no tempo, e só permanece na eternidade de DEUS, e na nossa lembrança é reconhecida.

Recordamos: o fato para reforçar em nós o motivo que levou JESUS a aceitar a morte.  Foi por causa de nossos pecados que ele morreu, numa demonstração  da misericórdia  e  do  amor  de  DEUS por nós.  E este fato é tão grande e tão profundo que a nossa Igreja institui uma festa para recordarmos este grande Amor que podemos ver emanado do Sagrado Coração de JESUS.  Esta festa tem esse sentido: Recordação do fato, de gratidão pelo amor de DEUS, de participação solidária na sua misericórdia, que continuamente pede de nós reparação, através de uma vida digna e santa. E a origem desta imagem, será que foi qualquer um que imaginou assim? Não! Estando Santa Margarida um dia em oração diante do Santíssimo Sacramento, isto é, diante do Sacrário (compartimento onde fica depositados as partículas consagradas, O Corpo e o Sangue de JESUS, para nos alimentar), eis quem sai de lá de dentro! JESUS.  JESUS sai como podemos ver esta imagem e pede a Santa Margarida que mande confeccionar a imagem que está diante dela.  Veja!  É JESUS quem manda fazer a imagem!

O crucifixo. E quando olhamos para a cruz? Para esta ferida do lado de JESUS causada pelos carrascos que crucificaram JESUS? É de pouca coisa que estamos lembrando? Mais uma vez recorda o Amor de DEUS por nós. JESUS é a expressão máxima do seu Amor. Deste lado aberto, JESUS jorra o resto que tinha no seu Ser; Água e Sangue. Vamos recordar neste episódio que JESUS se doou por inteiro não ficou nada para Si. Então, assim como estes dois símbolos marcam a nossa memória de tão grande Amor de DEUS por nós, assim são os santos que tão humanos e pecadores como nós, mas tiveram a grande graça e coragem de seguir às vezes uma vida radical por amor a DEUS e ao próximo.

No Brasil temos santo, quem são eles? Podemos citar alguns: Frei Santana Gavão em São Paulo, O Pe. José de Anchieta, português, mas, brasileiro de coração.  E quem sabe em breve a nossa Irmã Dulce na Bahia? Pois o que sabemos dela foi doação total em favor dos pobres.

Quando a Igreja canoniza uma pessoa falecida como santa, está dizendo que sua vida é digna de ser imitada porque ela foi fiel ao Evangelho de JESUS. Cada santo foi fiel de um jeito, foi fiel a seu modo, como seu temperamento, qualidades e defeitos. Ninguém, nesta terra, é perfeito; nem os santos foram perfeitos. Mas todos eles empenharam-se para seguir os ensinamentos de JESUS. Existe uma frase, muito conhecida por sinal, que diz: “DEUS castiga aqueles que ele ama”. Santo é aquela pessoa que permite DEUS agir em sua vida e realizar o seu plano de amor.  Tanto o santo como a santa é feliz.  Ele ou ela se encontra em perfeita sintonia consigo mesmo, com a natureza, com os outros e, é claro com DEUS. Isso não quer dizer que não tenha problemas ou que não passe por momentos difíceis ou dolorosos.  O santo conhece a dor, o sofrimento a perda, mas sua confiança em DEUS é tão grande que, apesar de todos os obstáculos, mantêm a sua paz interior e o seu equilíbrio.

Assim, nós chamamos santos são porque participara do jeito de ser, pensar e agir de DEUS. DEUS é compreensível sobre DEUS que nos legou São João na sua 1ª Carta 4,7-21. Ou seja, Santos são todos os que praticaram o amor aos demais... Santo é aquele que segue, o melhor que possa, a regra de ouro que JESUS deixou como critério de salvação; “Vinde, benditos do meu Pai por que tive fome e me destes de comer.... Mt25,31ss. (extraído do ALÔ – Jornal Inaciano)”.

Conscientes de que ser santo não significa fazer grandes obras, mas sim, ser fiel nas pequenas coisas do nosso dia a dia, que nós possamos ser atentos às nossas famílias, ser honestos em nossos trabalhos, em definitivo, ser coerentes com a nossa fé.  Assim, descobrimos que a festa de Todos os Santos que a Igreja celebra, mais do que um convite a elevarmos os olhos para o céu, é um chamado a olharmos atenciosamente para nossas vidas aqui na terra. Quanto aos milagres cabe esclarecer que somente DEUS OS REALIZA, e só ele pode dar ou tirar. O alvo de nossa oração é DEUS Pai, DEUS Filho e DEUS Espírito Santo. DEUS vê tudo; vê nossos pensamentos e nossas intenções.   Mas sabemos também que vivemos em comunhão com os Santos, assim como estamos em comunhão com aqueles que estão no purgatório. Por isso, é verdade que podemos e devemos recorrer  direto ao nosso PAI AMOROSO sempre em nome de JESUS, o nosso único e VERDADEIRO  MEDIADOR, mas não é nada errado pedir a intercessão aos Santos e a Nossa Senhora, e DEUS  que nos conhece tão bem entende e age de acordo com sua VONTADE  e nosso merecimento.   - Assim, “Os santos não têm o poder de perscrutar as profundezas de nossa intimidade, de nossos pensamentos, só DEUS, o pai de JESUS Cristo, o pode! Mas eles escutam no sentido de que para DEUS todos vivem... ora, se não há limitação de tempo e espaço no mundo espiritual, na eternidade, logo, eles estando vivos ouvem e continuam suas preces ao DEUS todo poderoso... como lá em apocalipse nos diz" "quem são esses... são os que ficam dia e noite diante do trono de DEUS..." a paz!”- (Pe. Nivaldo – Paróquia JESUS Sacramentado)

Diante disso, o que nos resta ainda falar sobre imagem ou santos? Será o nosso modo correto de venerá-la. Ao olharmos para as imagens não é necessário ajoelharmos diante dela, passar a mão. Você pode pedir intercessão a Nossa Senhora sem ter que ir a frente à sua imagem. Fazer genuflexão jamais, pois este gesto significa adoração. Ao olharmos para ela recordamos que Maria é exemplo de serviço, mãe, evangelizadora e intercessora. E assim pedir que ela interceda a JESUS por nós. Ao olharmos para uma imagem devemos ir além da imagem, isto é, devemos ter o desejo e pedir  a sua intercessão para que possamos seguir o seu exemplo.
Outro exemplo: Ao olharmos para Santo Antonio pedir para Ele que interceda a DEUS que desperte em nós o desejo de ser um seguidor e pregador da Palavra de DEUS, pois Santo Antonio foi um grande pregador. Com esta atitude estamos ultrapassando a imagem de gesso que está nos recordando Santo Antonio e já desejando seguir o seu exemplo. Se for capaz a ele será também a nós. Ah!  Mas não precisa sair carregando uma imagem em procissão, por exemplo! Necessidade de carregar não existe, porém os católicos fazem isto, para venerá-lo e que ajudará a piedade, principalmente dos  mais humildes na fé. Precisamos saber que estamos num país  onde houve muitas misturas de religiões e muitas vezes   os padres e membros das pastorais não conseguem atingir a todos esclarecendo-os.

RESUMINDO: As imagens nos aproximam de DEUS.  São retratos de pessoas que souberam realizar plenamente a vontade de DEUS em suas vidas e por isso, possuíam virtudes que conquistaram o mundo. E, os fiéis, para lembrar os prodígios que DEUS realizou na vida dos santos, os veneram construindo suas imagens. A proibição de imagens ocorreu porque aquele povo fizera imagens para substituir DEUS.  Porém, como somos acusados de idólatras baseado na Palavra de DEUS, vamos ver alguns textos sobre o tema: Ex20,1-5  e Dt 4,15 - Nestes textos é apresentada a proibição de fazer imagem. Proíbe rigidamente por que o povo era politeísta. O povo fizera imagens para substituir DEUS. A proibição ocorreu a fim de proteger o povo de Israel, pois ele era a minoria no meio de tantos outros povos politeístas. Se DEUS não proibisse, o povo de Israel, este povo tão amado e preparado por DEUS poderia também cair na tentação de adorar Deuses falsos, e, assim desviaria do DEUS verdadeiro caindo na idolatria. Abandonaria o DEUS de Abraão, Isaac e Jacó.

Na proibição acima, trata-se de ídolos e de figuras de Deuses falsos que tomavam formas de pessoas, animal, etc. Tanto é assim que o mesmo DEUS mandou Moisés fazer uma serpente de bronze. Podemos ver também que Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer também querubins e outras figuras, entre as quais leões e bois: lRe7,29.  Nem por isso o templo foi do desagrado de DEUS.  E ainda  outros textos bem claro  em que DEUS manda fazer imagens: Ex25,17-22; 1Rs6,23-28; 7,23-29. Os próprios Judeus compreenderam que a proibição de fazer imagens era condicionada por circunstâncias transitórias, de modo que aos poucos foram introduzindo o uso de imagens nas suas sinagogas, por exemplo: Moisés diante da sarça ardente, o sacrifício de Abraão, a saída do Egito, a visão de Ezequiel. JESUS, nosso MESTRE por muitas e muitas vezes se utilizou de imagens para ilustrar as realidades invisíveis mediante imagens inspiradas pelas coisas visíveis; lírios do campo, videira, pássaros do céu, bom pastor, e tantos outros.  Agora vamos conhecer um texto em que DEUS manda fazer imagem e que NT tem uma comparação incomparável.
Ler Nm21-4-9 – Neste texto DEUS manda fazer imagem da serpente de bronze. Mas por que isso aconteceu? A fé daquele povo era muito pequena, eles precisavam de algo que pudesse ver e assim lembrar da promessa de DEUS.  O olhar para aquela estátua constituía um ato de fé.  E olha só que comparação é feita no NT desta serpente de bronze! Ler e partilhar Jo 3, 14-16.
Assim como a serpente era sinal de salvação para o povo picado pela serpente assim é JESUS levantado no madeiro da Cruz, nos recordando que somos salvos de uma picada imensamente maior que é o pecado e como consequência a morte eterna.

CONCLUSÃO: Com as proibições, DEUS procurava proteger o pequeno povo de Israel, cercado de tantos povos idólatras e propensos à idolatria, do perigo praticar esta idolatria.  Portanto, ao acusar os católicos, os protestantes deveriam primeiramente estudar um pouco mais e depois provar que as imagens de JESUS Cristo, Nossa Senhora e dos santos são realmente imagens daqueles Deuses estrangeiros. Deve ficar claro para nós: Uma coisa é imagem, outra é ídolo. Podemos e até devemos ter imagens e usar sacramentais, tais como: medalhas, cordões, etc., porém devemos ter certeza o porquê está usando. Por quê? Por que a imagem não é um ídolo, e por isso é que a Igreja aprova; a Igreja proíbe severamente que se façam ídolos para adorar, como está escrito no AT. Mas a Igreja não faz ídolos, a Igreja faz a representação de uma criatura e não de um criador, com exceção das imagens de JESUS, mas no caso de JESUS, podemos fazer a imagem dele porque ele assumiu um corpo humano. Então o Concílio de Trento disse que é lícito representar porque JESUS assumiu uma forma humana.  As imagens dos anjos, santos e de Maria apenas representam a pessoa que está junto de DEUS intercedendo por nós. A Igreja pôde examinar isso exaustivamente em dois concílios Ecumênicos. 

A Igreja foi unânime em dizer que as imagens devem ser colocadas nas paredes das Igrejas, nos oratórios, nas casas, nas vestes sagradas porque elas servem para duas finalidades; lembrar-se da pessoa que intercede do céu por nós e o seu exemplo. Muitas vezes somos abordados por pessoa que deram ouvidos à pregação falsos pastores, lobos em pele de cordeiro que fundam seitas de perdição...  Estes dizem que os católicos, ao venerar os santos, estariam caindo em idolatria, dando a uma criatura (o Santo) algo que é devido somente ao Criador; eles renegam a veneração devida aos Santos porque negam a adoração devida a DEUS, substituindo-a por mera veneração. É claro, muitas vezes nossos irmãos protestantes (tirando os exageros e reduções ideológicas) estão certos, pois muitos cristãos católicos  fazem suas devoções aos santos representados em imagens bonitas e artísticas, fazem inclusive gestos e reverências,  e se esquecem de genuflectir-se (dobrar o joelho) ante o mistério primeiro de nossa fé, o CRISTO Eucarístico presente no Sacrário.   Mas também é exagero dos protestantes de só aceitar a Escritura como fonte da fé.... provoca uma secura à fecundidade da fé. “Os protestantes precisam entender que nossas imagens  não são ídolos , mas recordações dos nossos irmãos na fé. Ídolo é tudo aquilo que toma o lugar  de DEUS.  Assim, os maiores ídolos de hoje são: o poder, o prazer, as riquezas...  Quando causam injustiça, exploração, corrupção, morte, etc.  É bom que fique bem claro que nós católicos, não adoramos a nenhuma imagem, nenhum objeto e nenhuma pessoa humana, pois a Igreja nunca ensinou nem mandou adorar a quem quer que seja; mas sempre ensinou em sua doutrina que devemos adorar unicamente DEUS, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo! E ponto final” – Jornal a Semente da Paróquia JESUS Sacramentado. Podemos e devemos recorrer humildemente os intercessores, conscientes de nossa fraqueza.  Eles viveram nossa condição humana e conhecem nossas fraquezas de pecadores. E estão consagrados na Plenitude da Vida, junto à fonte do Bem e do Amor de DEUS - A DEUS e somente a Ele damos o culto da LATRIA ou adoração, aos santos damos o culto da DULIA ou veneração; à Maria damos o culto da HIPERDULIA ou veneração infinitamente superior a que damos aos santos.  Maria é a Mãe de DEUS e sua santidade e dignidade são superiores às de todos os santos e anjos. 

A Bíblia cita várias aparições de anjos aos homens, como mensageiros de DEUS. Nenhum deles, porém, saudou os homens.  Já Maria foi a única criatura  saudada pelo arcanjo Gabriel;  “Ave, Cheia de Graça!”  porque ela   como  mãe  de DEUS é superior aos anjos.  Ela é rainha dos anjos.  E como explicar as poucas citações de Maria na Bíblia? Se lermos a Palavra de DEUS com o coração atento, veremos que a Mãe de JESUS está presente em toda Bíblia.  O que acontece é que Maria foi a figura materna escolhida por DEUS para dar vida Àquele que viria a ser o Nosso Salvador. Sua função era a de dar carinho, amor e apoio a JESUS.  Maria nunca esteve à frente de JESUS, mesmo porque Maria era obediente ao seu Santo Filho, que era o próprio verbo feito carne, portanto, superior.  O que queremos abordar com isso é que nós, cristãos católicos, devemos venerar Nossa Senhora pelo seu exemplo de vida, sua simplicidade e principalmente pela sua obediência a DEUS.  Não esqueçamos, somente ao Senhor adorar, é diante Dele que todo joelho deve se dobrar; pois do Senhor nos vem tudo o que precisamos. (Adaptado do Livro “Maria, conheça  melhor, ame mais Nossa Senhora” Prof. Anair Sant 'Ana). E a água benta? Esta é um sacramental muito grande, pois nos recorda a vida nova que recebemos no batismo.  (falar das correntes, superstições, macumba, etc. Deixar os catequizandos comentar as diversas superstições).

O que é superstição? É a crença de que certas obras, objetos ou números têm força para dar sorte ou azar. Quanto menos uma pessoa conhece e vive o Amor de DEUS, tanto maior são as suas superstições. “A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro DEUS, por exemplo: Quando atribuímos uma importância  de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias.  Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade  das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que exigem, é cair na superstição” CIC 2111. – BC 90 pág 27. Ler  1 Cor 10.20-21, CIC 2116/7 – LV19.31 – LV20.6 – LV20.27 – At19-18-20 – Dt18.9-14 – Dt18-12-13 – At17,30. Não estamos condenando os espíritas, mas o ESPIRTISMO. Estamos denunciando as obras covardes, sujas, desleais que o inimigo tem feito, enganando muita gente, retirando os filhos de DEUS da salvação de JESUS, arrancando os filhos de DEUS dos braços de JESUS e os jogando nas garras do lobo”.

Podemos dizer sem medo que, infelizmente, os espíritas são as primeiras vítimas deste embuste do demônio.  Não estamos contra eles: estamos conta àquele que os enganou.  As pessoas que buscam “passes” “trabalhos”, saúde, sorte, etc... Nestes lugares e com estas práticas espíritas, estão se deixando conduzir por espíritos malignos e muitas vezes sem saber.  Mas a realidade é esta.  E mais do que nunca as pessoas precisam saber da verdade. Sim, Sim! Não, não! Por isso, é preciso desmascarar essas obras estéreis das trevas e condená-las abertamente, porque não são de DEUS! DEUS nos proíbe de participar de toda e qualquer prática de espiritismo porque ama o Seu povo.  Ele ama os seus filhos que estão sendo enganados pelo espiritismo.  Pior ainda: estão sendo enganados pelo demônio, que age vergonhosamente através do espiritismo.  DEUS quer salvá-los. Is 43, 1ª.” (Do livro NÃO, NÃO! SIM, SIM! – Pe. Jonas Abib).


Que tenhamos sempre presente em nossa vida:
“JESUS Cristo ontem e hoje, e por toda a eternidade” Hb 13, 8.

FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.

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