Como acontecia com as primeiras comunidades (cf. Atos 2, 42), hoje nos reunimos para ouvir os ensinamentos dos Apóstolos, vivermos unidos, partilharmos o pão, nos encontrarmos nas orações e, pela participação no mesmo Corpo e no mesmo Sangue, nos tornarmos membros do mesmo Corpo (cf. 1 Coríntios 10, 17), isto é, a Igreja.
A participação na comunidade para ouvir a pregação é um sinal de conversão daqueles que se sentem atraídos pela mensagem de Jesus e querem conhecer mais quem os chamou. É um momento de encontro com o Senhor, pois, além do ensinamento dos Apóstolos, há a reunião com os demais irmãos, a oração e também a partilha ao celebrar o mistério que é vivido. Isso leva a uma mudança de vida partindo da realidade de cada pessoa.
A celebração litúrgica é uma forma de encontro com Cristo de forma sacramental; é um modo em que o fiel pode expressar mais abertamente sua vocação cristã inserido na Igreja. Jesus está presente na comunidade reunida, nos pastores que celebram na pessoa de Cristo, nos pobres e nos pequenos que nos rodeiam.
Cada domingo será o dia do encontro da família com o Senhor, no qual reconhecemos que tudo vem dele e tem sentido nele. No dia do Senhor celebramos a Páscoa semanal para que cada vez mais nos aproximemos de sua ressurreição até a Páscoa final e definitiva. A criança passa a fazer parte da Igreja com direitos e deveres: de uma família de fé que se reúne semanalmente, no dia da ressurreição de Jesus.
Não há dia do Senhor(domingo = dominus = Senhor) sem a celebração da Eucaristia, na qual o Senhor se faz presente em seu sacrifício doando-se a todos: “O domingo não se distingue com base na simples suspensão das atividades habituais, como se fosse uma espécie de parêntese dentro do ritmo normal dos dias [...]; nele se faz memória da novidade radical trazida por Cristo[...]; ‘viver segundo o domingo’ significa viver consciente da libertação trazida por Cristo e realizar a própria existência como oferta de si mesmo a Deus, para que sua vitória se manifeste plenamente a todos os homens através de uma conduta intimamente renovada”.
Fonte: Batismo de crianças – livro dos pais e padrinhos – núcleo de catequese Paulinas – Nucap – Editora Paulinas – 2ª edição – São Paulo – Brasil (Coleção água e espírito).
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