Todo ser humano sadio tem a capacidade de perceber tudo o que está ao seu redor. De modo geral, nós estamos sempre usando a nossa percepção para fazer nossas escolhas tanto de objetos como de pessoas. Escolhemos sempre a melhor roupa que vamos comprar. O melhor alimento que queremos ingerir. Os homens sempre escolhem as mulheres mais belas pra namorar, enquanto as mulheres procuram os rapazes mais atraentes, carinhosos para se casar. E é justamente com os nossos sentidos que fazemos determinadas escolhas.
Mediante isto, vamos tentar explicar o que é a nossa percepção e como a usamos numa visão psicológica. Ora, Perceber é tomar conhecimento de um objeto ou pessoa, através dos sentidos (olfato, gustação, audição, visão e tato). Cada pessoa percebe a realidade de forma diferente. As nossas idéias sobre qualidade, desempenho e beleza dos objetos, por exemplo, são diferentes.
Se cada pessoa tem uma forma própria de perceber a realidade, todos nós possuímos formas próprias de percepção que são diferentes entre si. Essas diferenças podem ser muito pequenas ou muito grandes.
Ao conhecermos uma pessoa, imediatamente formamos uma primeira impressão sobre ela, observando suas ações, sua voz, seus gestos e posturas. Entretanto, só após conhecê-la melhor (sua atitude, preferências, objetivos e traços de personalidade) é que estamos em condições de ter uma percepção mais próxima da real.
Se as nossas percepções acerca do outro são corretas estabelece uma comunicação mais autêntica, mais verdadeira e torna-se possível uma relação interpessoal conjunta. Se as nossas percepções acerca do outro são erradas, talvez surjam dificuldades que possam provocar relações interpessoais precárias. As primeiras impressões nem sempre correspondem á realidade.
A nossa conduta em relação ao outro depende muito da experiência que tivemos com ela no dia-a-dia dos nossos relacionamentos. Em geral, costumamos exagerar nossa percepção sobre as outras pessoas, rotulando-as a partir de comportamentos mais freqüentes. Exemplo: Maria é calma. Ana é prestativa. Fulano é crítico. Etç. Acabamos crendo que elas não possam ter comportamento diferente do apresentado pelo “rótulo” e, normalmente, quando isso ocorre, surgem decepções que interferem no relacionamento.
Á medida que obtivermos mais dados a respeito da pessoa, iremos reformulando nossas percepções, tornando-se mais próxima da realidade e melhorando, dessa forma, o nosso relacionamento.
A percepção da realidade deve ser baseada nos fatos e não em suposições meramente subjetivas, para que ela não seja errada, devemos pensar antes de falar, porque cada um de nós percebe a realidade de forma diferente. Para que as diferenças de percepção entre as pessoas não causem problemas, precisamos compreender melhor o que falamos e o que pensamos. Enfim, precisamos também, entender melhor os outros, evitando criticá-los ou prejudicá-los.
FIQUEM NA PAZ DE DEUS: SEMINARISTA SEVERINO SILVA
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