COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
Processo de comunicação
Os estudos da comunicação convencionaram elementos que participam e tornam possível o ato de comunicar. Algumas definições variam de acordo com a linha teórica adotada, porém as teorias mais aceitas identificam seis elementos no processo de comunicação:
Emissor - É quem gera o processo e quem toma a iniciativa.
Receptor - É quem recebe a mensagem. Ele deve receber e compreender a idéia que se quer passar.
Mensagem - É o pensamento ou a idéia que o emissor pretende passar para o receptor.
Código - É o conjunto de signos convencionais e sua sintaxe (ex.: a língua, oral ou escrita, gestos, sons, etc.) utilizados na representação da mensagem, que devem ser total ou parcialmente comuns ao emissor e ao receptor.
Meio - É o canal através do qual o emissor transmite a sua mensagem ao receptor.
Reação - É o último processo da comunicação. Toda comunicação deve ter esse elemento como um dos seus objetivos para completar todo processo.
Receptor - É quem recebe a mensagem. Ele deve receber e compreender a idéia que se quer passar.
Mensagem - É o pensamento ou a idéia que o emissor pretende passar para o receptor.
Código - É o conjunto de signos convencionais e sua sintaxe (ex.: a língua, oral ou escrita, gestos, sons, etc.) utilizados na representação da mensagem, que devem ser total ou parcialmente comuns ao emissor e ao receptor.
Meio - É o canal através do qual o emissor transmite a sua mensagem ao receptor.
Reação - É o último processo da comunicação. Toda comunicação deve ter esse elemento como um dos seus objetivos para completar todo processo.
Nem sempre a troca de informações é bem sucedida. Denomina-se ruído aos elementos que perturbam, dificultam a compreensão pelo destinador, como por exemplo, o barulho ou mesmo uma voz muito baixa. O ruído pode ser também de ordem visual, como borrões, rabiscos etc.
Os estudos da linguagem têm suas raízes na Antiguidade clássica, quando os gregos se empenharam em descobrir a relação existente entre as palavras e as coisas por elas designadas, o que existe por traz dos nomes e qual o sentido das palavras.
Com o passar do tempo na década de 1920 o teórico formalista russo Roman Jacobson diferenciou seis funções da linguagem:
1. Referencial: diz respeito diretamente ao objeto. É empregada em textos jornalísticos e científicos que se referem a coisas ou acontecimentos.
2. Emotiva: expressa o sentimento o emissor.
3. Poética: trata-se de uma mensagem de caráter estético, encontrada em textos literários, por exemplo;
4. Conativa: refere-se ao receptor: é empregada em textos publicitários, na forma imperativa: “compre!”, “aproveite”!, “não perca”!, etc.
5. Fática: de contato. É, na verdade, um canal que facilita o ato comunicativo, que dá inicio a um processo de comunicação (quando pessoas se cumprimentam ou atendem o telefone, por exemplo);
6. Metalingüística: diz respeito ao código. O filme “A noite americana” mostra ao expectador que tem por tema o próprio cinema.
É interessante observar que a linguagem, seja ela escrita, verbal, gestual ou do corpo como um todo, desempenha um papel de fundamental importância na vida dos seres humanos. O sociólogo Luiz Torres da Costa e Silva define-a como o “Elemento mais eficaz da comunicação social. Através dela são transmitidos todos os padrões culturais da sociedade, é iniciado o processo de socialização e a sociedade perpetua-se através dos tempos”.
Cabe ressaltar, também, que a linguagem tem sido empregada pelo ser humano para influenciar os outros, conseguir adesão a determinadas idéias, levar a uma ação previamente desejada ou convencer as pessoas de uma pretensa verdade. Quando alguém fala, quer a anuência de seus interlocutores.
A fala (assim como qualquer outra forma de comunicação) é uma representação carregada de sentido, de um discurso que evidencia um conteúdo ideológico (uma visão de mundo específica). Quem emite um discurso tenta convencer o receptor a compartilhar da mesma idéia, da mesma postura.
A área que se ocupa do estudo do discurso como forma de convencimento é a retórica. Seu surgimento se verificou na cidade de Siracusa, em 466 a .c, quando os antigos proprietários de imóveis confiscados por um governo ditatorial deposto precisavam convencer as autoridades de serem os legítimos donos das terras. O filósofo Córax percebeu, então, que deveria haver uma determinada ordem nos argumentos para tornar o discurso convincente para o ouvinte.
Ensinada aos filhos dos nobres gregos e romanos pelos filósofos, a retórica passou a ser utilizada como uma arte de convencer as pessoas, mesmo que os argumentos apresentados fossem falsos, falaciosos.
Por fim, valeu salientar que a língua é um fenômeno cultural: é aprendida e desenvolvida através das relações sociais. O lingüista Evanildo Bechara afirma que “A língua não existe em si mesma: fora do homem é uma abstração, e no homem é o resultado de um patrimônio cultural que a sociedade a que pertence lhe transmite”.
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