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O FILME AGONIA E ÊXTASE

COMENTário acerca do filme
agonia e êxtase

O filme Agonia e Êxtase; relata a história emocionante de como se deu o processo da construção da pintura no teto da Capela Cistina que fica num dos complexos do Vaticano. Nesta época, o período era o da renascença este período começou aproximadamente entre os fins do séc. XIII e meados do séc. XVII. Um dos destaques do filme é a figura do saudoso Papa Júlio II e o escultor e pintor Michelangelo. No filme, vemos a história marcante destas duas personalidades que mais tarde seriam lembrados por muitos por causa da obra realizada na Capela Sistina sendo esta considerada hoje por muitos, como uma das mais belas pinturas que o homem proporcionou ao mundo.
Ora, o renascimento foi um período que assinala o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Este período enriqueceu muito a todos nós, podemos dizer que foi um período marcado por muitas transformações principalmente nas várias áreas da vida humana, já que elas fazem também parte da nossa sociedade bem como, a cultura, a economia, a política e a religião.
É bem verdade que a noção de Renascimento que nós temos hoje se deve ao o estudioso Jacob Burckhart, quando este publicou um livro tendo como título A Cultura do Renascimento na Itália em (1867). Ele assim definiu em seus estudos que o período era na verdade uma época de “descoberta do mundo e do homem”.
A Itália foi sempre considerada por muitos como o grande celeiro das manifestações renascentistas é tida por muitos como o grande local onde este movimento apresentou maior expressão. Porém, não podemos isto como se o renascimento tivesse ficado encalhado no território italiano, ele foi mais além ocorreu também na Inglaterra, Alemanha, Portugal, Espanha, Países Baixos e algumas colônias americanas.
  Este período foi marcado também pela grande transição que ocorreu: caia o feudalismo e começa o capitalismo, significando uma ruptura com as estruturas medievais e seus efeitos foram fortemente visíveis nas artes, na filosofia e nas ciências. Nesta perspectiva houve um envolvimento de revalorização da cultura clássica, antiga e sua filosofia, com uma compreensão exagerada e fortemente antropocentrista (o homem agora é o centro de tudo), a razão tomava cada vez mais espaço no mundo e o próprio homem usufruía deste raciocínio lógico e a ciência começa a ser árbitra da via manifesta do próprio homem.
Mediante isto, o florescimento cultural e cientifico deu origem a sentimentos de otimismo, o homem abria-se positivamente para o novo caminho e incentivado mundo da pesquisa. O desenvolvimento dessas novas facetas que surgiam e que de repente estavam regendo o mundo faziam com que o próprio homem tomasse uma nova atitude perante a vida que deixava para trás como a busca de viver uma espiritualidade excessiva do gótico e que agora via o mundo material com suas belezas naturais e culturais como um lugar a ser desfrutado.
Como vemos, esta época é realmente riquíssima no que diz respeito as invenções, diversos instrumentos científicos foram inventados e diversas descobertas deram novos rumos ao mundo como foi o caso das grandes navegações isto mudou tanto o mundo que deu nova face ao planeta modificando sua estrutura de pesquisa no mapas. O conhecimento era tão hegemônico que a física, a matemática, a medicina, a astronomia, a filosofia e a engenharia se expandiam cada vez mais de modo que contribuía e ao mesmo tempo dava ao próprio homem um tipo de conhecimento total, onde levou o mesmo a conceber a vida com uma expansão contínua de conhecimento.
Este movimento também tinha um forte impacto como citamos acima na economia, as fundações de casas bancárias eram bem dinamizadas por causa da noção de livre concorrência e pela forte ênfase que já se tinha no comércio, com isto se estruturava cada vez mais o capitalismo e a especulação financeira tomava cada vez mais parte da vida do homem.
A religião sofre também efeitos neste período do movimento renascentista e não poderíamos deixar de falar desta dimensão que tanto abordamos no nosso dia a dia, por sua vez sofreu um impacto forte. Na religião também se ocasionou mudanças sendo que esta por sua vez foi assinalada pela busca, amparada pela ciência, de explicações racionais para os fenômenos da natureza; por uma nova forma de ver as relações entre Deus e o homem, e pela idéia de que o mundo não deveria ser renegado, mas vivenciado plenamente, e que a salvação poderia ser conquistada também através do serviço público e do embelezamento das cidades e igrejas com obras de arte, além da prática de outras ações virtuosas.
  O período do Renascimento foi caracterizado pela inspiração dos antigos gregos e romanos, a grande concepção da arte era imitar a natureza, e a figura do homem nesse aspecto tinha um lugar privilegiado. Ora, no filme nós vemos isto claramente o cuidado do pintor Michelangelo em descrever o que estava no seu pensamento como a imagem da criação o toque de Deus originando, criando e dando vida a sua criatura o homem, sendo este, representado por Adão, como está no livro de Gênesis.
Enfim, o artista descobre a fantástica façanha de poder organizar em forma de pintura e, sobretudo no teto da Capela Cistina a imagem tão especulada na época a do Juízo final, o sucesso foi espetacular. A princípio o Papa Júlio II, queria a imagem dos doze apóstolos, mas o pintor com sua sensibilidade de artista foi além daquilo que se esperava. Deixou sua marca neste período renascentista e porque não dizer na história das artes, por causa do trabalho não só como pintor, mas, sobretudo como escultor (fazia também estátuas). Dentro destas “duas dimensões das artes” Michelangelo é considerado por muitos como o maior artista deste período e porque não dizer também da história.

Referência:
VÍDEO DO FILME – AGONIA E ÊXTASE

FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.

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