OS SINAIS E OS SÍMBOLOS NA LITURGIA
A Liturgia é ação simbólica
A liturgia realiza-se por intermédio de ações, gestos, objetos e palavras, isto é, é um sistema de sinais e símbolos. Trata-se de um complexo de sinais por meio dos quais Deus fala e comunica sua vida por Cristo no Espírito, continuando assim seu projeto de amor. Porque só mediante sinais podemos captar e receber o dom divino, assim como corresponder a ele pessoal e comunitariamente. A história da salvação, a fé, a comunhão divina são realizadas invisíveis e precisam ser expressas. Esses sinais (palavras e gestos), estruturados em ritos, nos permitem entrever as realidades transcendentes. A linguagem própria da liturgia não é a palavra, mas o sinal.
Os símbolos religiosos sempre fazem referência ao sagrado, ao mistério como realidade transcendente, que precisa de mediações sensíveis para ser vivida e expressa, dada a natureza corporal e espiritual do homem. Os símbolos não são coisas, mas relações. Eles dependem de um processo de comunicação: da intenção e da intensidade de quem realiza o gesto, e do olhar de quem o vê, recebe, interpreta, entra em sintonia e vive. Depende do contexto cultural e – no caso da liturgia – do contexto ritual. Não preexistem à ação litúrgica. Só por meio da experiência é que conhecemos e sentimos sua eficácia.
O simbolismo litúrgico
A celebração litúrgica aparece como um conjunto de sinais. Os sinais são um meio de comunicação e de encontro. Foram escolhidos para comunicar o mundo interior daqueles que tomam parte na ação litúrgica, e como mediações para a experiência religiosa. Sinal é uma coisa que, além da forma própria que imprime nos sentidos, leva ao conhecimento de outra diferente de si mesma. São condições para ser “sinal”:
a) Ser distinto do significado, que está além do significante;
b) Depender de alguma forma do significado, portanto, ser menos perfeito que este;
c) Guardar alguma relação de semelhança com o significado e ser, por sua vez, dessemelhante;
d) Ser mais conhecido que o significado.
O sinal tem um sentido mais amplo e genérico que ícone, emblema, sintoma, símbolo e imagem.
Símbolo quer dizer juntar, reunir duas coisas ou dois fragmentos de uma coisa, que unidos, permitem um conhecimento. Em todo símbolo se percebe:
a) uma realidade sensível (um ser, objeto, palavra);
b) uma relação de significado ou analogia com outra realidade superior;
c) realidade significada.
O simbolismo é um processo que faz passar das visíveis para os invisíveis, e o resultado desse processo. Os sinais e símbolos podem ser classificados nos seguintes grupos: pessoas, atitudes corporais, gestos dos fiéis e dos ministros, elementos naturais, objetos, tempos e lugares, além dos números, figurações e alegorias.
Apresentaremos alguns elementos centrais usados na expressão ritual de nossa fé, levando em conta a sensibilidade e valor cultural. Partimos do fato atual, que é o uso no rito católico romano, dizendo sua utilização, o sentido simbólico-sacramental, onde e como encontramos na natureza e na cultura, a raiz do seu significado cristão na Escritura, com o objetivo de uni-los à vida.
1. Água (fonte, rio, poço, pia, banho, aspersão) Na liturgia (uso e sentido simbólico-sacramental)
No Batismo: Água, sinal e portadora do Espírito Santo, que regenera e cria a vida nova em Cristo, forma a comunidade e a envia em missão;
Oração sobre a água: tanto na Vigília Pascal como no batismo, é feita esta oração, onde Deus é bendito pela água;
Aspersão com água: na vigília pascal, na celebração dominical, na dedicação ou benção de uma igreja ou altar, sobre um cadáver e o túmulo, ao enfermo e ao seu quarto, sobre pessoas e objetos numa benção etç.
Preparação da água benta: numa celebração, para ser usada nas bênçãos;
Pia de água benta: na entrada de algumas igrejas como sinal de purificação e recordação do batismo;
Lavabo: nos ritos de preparação das oferendas;
Lava-pés: na celebração vespertina da Ceia do Senhor.
Raiz Cósmica e Cultural = sentido de morte, de vida, de purificação, de participação e vida nova e de fortalecimento e proteção divina.
Na Bíblia = Águas primordiais caóticas; dilúvio; passagem do Mar Vermelho; água da rocha; passagem pelo Rio Jordão rumo à terra prometida; batismo de penitência ministrado por João Batista; batismo de Jesus; água viva prometida por Jesus; água que brotou do lado aberto de Cristo; batismo em nome de Jesus; águas do rio da vida do Apocalipse.
2. Ar (vento, brisa, janela, sopro e respiração) Na liturgia
expulsão dos espíritos malignos com a força do Espírito de Deus e evocação da graça e presença do Espírito Santo.
Raiz Cósmica e Cultural = um dos quatro elementos cósmicos fundamentais; mescla gasosa que envolve a terra e permite que todos os seres animados respirem e vivam; responsável pela emissão do som, da palavra, do canto, do gemido, do grito de júbilo.
Na Bíblia = No princípio, o “ruah”, o sopro de Deus, movia-se sobre as águas; o “ruah” divino faz reviver os ossos ressecados; Deus fala a Elias numa brisa suave; na manhã de Páscoa, o Ressuscitado sopra sobre seus discípulos; no dia de Pentecostes, um vento impetuoso e línguas de fogo desceram sobre a multidão reunida.
3. Cruz Na liturgia
Adoração da cruz na sexta-feira santa; cruz processional; cruz do altar; sinal da cruz (no começo das celebrações, no início do primeiro ofício do dia, sobre a testa do batizando, no sacramento da confirmação, antes da proclamação do evangelho, durante a epliclese na oração eucarística, nas bênçãos, no círio pascal e na testa dos agonizantes); benção das cruzes (entregues aos missionários, para veneração pública, para devoção pessoal).
Raiz Cósmica e cultural
Nas culturas pré-cristãs, representa a união dos opostos (em cima, em baixo; direita, esquerda); como símbolo cósmico, refere-se ao curso do sol e aos quatro pontos cardeais; no cristianismo, refere-se à morte de Jesus e à sua vitória sobre a morte. É sinal de salvação, amor, santificação, penitência e compromisso.
Na Bíblia
Para os cristãos, a morte de Jesus na cruz é sinal supremo do amor; Jesus é identificado como o servo sofredor das profecias do Dêutero-Isaías; a cruz aparece como sinal de reconciliação entre dois povos (judeus e não-judeus) e entre Deus e a humanidade.
4. Flores Uso e sentido simbólico- sacramental na liturgia
No rito de dedicação de uma igreja, depois da unção, do uso do incenso e da iluminação, e na preparação do altar para a liturgia eucarística, deve-se enfeitar o altar com flores; a mesma coisa na dedicação de um altar. O uso de flores não é explicitamente previsto em outros livros litúrgicos, mas há referência implícita a ornamentos, como na quinta-feira santa, o Santíssimo Sacramento é transferido para uma capela devidamente enfeitada. Só que o diretório litúrgico afirma que é proibido ornamentar o altar com flores durante a Quaresma. No Advento, prescreve-se que o altar deve ser enfeitado com flores, mas com moderação.
Na prática pastoral, a ornamentação e, principalmente, as flores fazem parte de qualquer celebração, seja alegre ou triste. Vinculam-se com o amor, a vida e a morte. Como potencial celebrativo e teológico, as flores são expressão do amor esponsal, da nova aliança que une Cristo à sua Igreja, de sua vitória sobre a morte e da felicidade da vida pascal.
Raiz Cósmica e Cultural
As flores estão presentes nos momentos familiares (nascimentos, aniversários, casamentos etç) e sociais (inaugurações, homenagens etç). Elas são usadas como enfeites e como expressão de apreço, conseguindo deslocar nossa sensibilidade tocando nosso coração, nossa mente. Também nos cultos religiosos de muitas culturas, as flores têm papel fundamental como enfeite ou oferenda. Apresenta-se como expressão de fé, de esperança e de amor. E na celebração é quase um sacramental de benção e proteção.
Na Bíblia
As flores são sinal da fragilidade da vida; também de felicidade e santidade. Na vulgata dos LXX, em lugar de “broto”, nasce uma flor da raiz de Jessé (Is 11,1). No Cântico dos Cânticos (2,1-2), as flores exprimem o amor esponsal que une a comunidade eleita com seu Senhor. O encontro com o Ressuscitado se dá em um jardim, que lembra facilmente o paraíso.
5. Fogo Uso e sentido na liturgia
Fogueira – (fogo novo), na vigília pascal, relaciona-se com a vida pascal e com a claridade da luz de Cristo; brasas – para queimar o incenso. São João Crisóstomo compara nosso coração com essas brasas, quando acesas, o incenso de louvor sobre até Deus; Círio pascal – representa Cristo ressuscitado, vencedor das trevas da morte, sol que não tem ocaso, luz que ilumina o mundo.
Outras velas: o povo acende a vela no círio, como sinal de iluminação para o batizado; velas acesas em todas as celebrações, sinal da presença de Cristo; na consagração das virgens, como sinal de vigilância vivida na espera do noivo-esposo; Menorah, candelabro judaico de sete braços que recordam os olhos do Senhor que percorrem toda a terra (Zc 4, 2-5, 10).
Luz do Sol: elemento simbólico básico da liturgia das Horas, relacionado com a morte e ressurreição de Jesus, seja no espaço matutino, seja no vespertino. Natal: simboliza o Cristo, sol da justiça o sol sem ocaso. A lâmpada acesa diante da reserva eucarística é sinal de presença, oração e adoração.
Raiz Cósmica e Cultural
Com sentido de vida: a chama que palpita sinal de vida. Onde não há luz, a vida corre perigo. Em muitas tradições religiosas, a luz é atributo da divindade. Para que os mortos encontrem o caminho é necessário acender velas. Com sentido de destruição: transformação, purificação, espiritualização. O fogo devora, queima, reduz a cinzas. Por seu poder purificar, aparece nos ritos de penitência. Com sentido de paixão: representa o amor, o fervor, a dedicação oblativa e sacrificada.
Na Bíblia
Criação da luz (Gn 1,3); luz como felicidade (Jó 29,3; Sl 4,7; 89,16); como sinônimo de salvação e proteção (Sl 27,1 Mq 7,8); como sabedoria de Deus (BR 4,2; Sb 7,10; Sl 119, 105; Dt 2,22; Is 2,5); como vida (Jó 33,30; Sl 36,10). Jesus é a luz do mundo. Devemos caminhar em sua luz, como filhos da luz. Vigilantes, devemos levar óleo suficiente para permanecer com as lâmpadas acesas. O fogo representa a transcendência e a santidade divinas: sarça ardente; coluna de fogo; no Monte Sinai Ele desce em meio ao fogo; o carro de fogo que levou Elias; o batismo no Espírito Santo e no fogo; línguas de fogo em Pentecostes.
6. Incenso Na liturgia
Queimam incenso em ato de adoração e de oferenda, é símbolo da oração que se eleva ao céu. Incensar os objetos durante a celebração indica respeito, homenagem, sobretudo, porque vemos neles uma referência à pessoa de Jesus. O perfume recorda “o bom odor de Cristo” (2 Cor 2, 14-17). Usa-se o incenso nas festas (onde se incensa a cruz, o altar, o livro dos evangelhos, o presidente, a assembléia, as oferendas, o pão e vinho consagrados); na Liturgia das Horas (durante o cântico evangélico); nas exéquias; queima-se incenso sobre o altar quando se dedica (o braseiro); e em algumas bênçãos.
Raiz Cósmica e Cultural
Queimar incenso é um costume ritual presente em muitas festas culturais. Ele é apreciado tanto pela fumaça que se eleva aos céus, morada divina, como pelo odor agradável que atrai e agrada a divindade. Até cerca do final do século IV, não encontramos o uso do incenso na liturgia cristã, talvez para não se assemelhar ao culto prestado ao imperador romano. É queimado em turíbulo, mas se encontra em varetas e é usado em sentido religioso, ou simplesmente para perfumar o ambiente.
Na Bíblia
Queimar incenso é um louvor de agradável odor ao Senhor, um gesto de expiação, oração e adoração: Nm 17,12; Sb 18,21; Sl 141,2; Ml 1,11; Ap 5,8. O incenso deve ser preparado com muito cuidado (Ex 30,34-48) para ser oferecido como adoração durante a manhã e à tarde (Ex 30,7ss).
7. Mãos (imposição) Na liturgia (uso e sentido simbólico-sacramental)
O gesto de imposição das mãos sempre se relaciona com a invocação e a transmissão do Espírito Santo:
Como exorcismo = invocação ao Espírito Santo que liberta do mal;
Como transmissão do Espírito Santo = aos batizados no sacramento da confirmação, simultaneamente com a unção na testa;
Como transmissão do Espírito Santo na ordenação = para o ministério diaconal ou sacerdotal;
Como santificação = (oração eucarística);
Como absolvição = no sacramento da reconciliação;
Como invocação = na presença consoladora do Espírito Santo na unção dos enfermos.
Como bênção = dada aos catecúmenos por um sacerdote, diácono ou catequista; nas bênçãos solenes ou orações sobre todas as pessoas presentes; na celebração do matrimônio, na benção nupcial.
Raiz Cósmica Cultural (vida diária e tradição religiosa)
A imposição das mãos acha-se entre os ritos religiosos de muitas culturas, como transmissão de poder e cura, como bênção e proteção, nos cultos mistérios a aparecer como rito de iniciação.
Na Bíblia
Sinal de bênçãos: Gn 48, 13-22; Mc 10,14; sinal de transmissão do mal ou do pecado: Lv 16, 21; 1,4; 3,2; 4, 4; sinal de transmissão do poder e da autoridade: Nm 27, 15-23; sinal conferido pelo Espírito Santo para a vida cristã ou para o ministério: At 6, 1-6; 8, 15-17; 13, 2-3; 19, 1-7; 1 Tm 4,14; 2 Tm 1,6; sinal de cura: At 28,8.
8. Óleo (azeite, unção, bálsamo e perfume) Na liturgia
Missa de crisma = na quinta-feira santa é consagrada (uma mistura de azeite, bálsamo e perfume) e a benção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos; o santo Crisma é o óleo mais importante da liturgia, pois simboliza o Espírito Santo;
Unção Pós-Bastimal = na cabeça das crianças e dos adultos batizados;
Unção com Crisma = na testa para o sacramento da confirmação;
Unção na palma das mãos = do presbítero ordenado (como rito complementar da ordenação presbiteral);
Unção na cabeça = do Bispo para o episcopado;
Unção do altar e das paredes da igreja = em sua dedicação (a unção da igreja significa que ela se entrega para sempre sendo consagrada para o culto cristão;
O óleo dos catecúmenos = indica a força na luta da vida cristã;
O óleo dos enfermos = é usado na unção destes por parte do presbítero.
Raiz Cósmica Cultural
Uso do óleo como alimento, lubrificante e iluminação. Dá beleza, brilho e suavidade à pele protegendo-a do sol. Ao misturar as essências o óleo transforma-se em perfume e realça o aspecto prazeroso da vida.
Na Bíblia
Símbolo do Espírito Santo como consagração (de profetas, reis, sacerdotes e altares); como benção espiritual que atrai a prosperidade e a abundância; como cura; como sinal de hospitalidade; Cristo o ungido por excelência; somos ungidos por seu Espírito.
9. Pão e vinho Na liturgia São os principais gestos realizados com pão e vinho: trazer, bendizer e partir:
Trazer: o pão e o vinho simbolizam toda a vida do ser humano e do mundo;
Bendizer: pronunciar a benção (a oração eucarística indica o sentido profundo do que fazemos com o pão e o vinho);
Partir: comer e beber; o pão conota subsistência, força para o caminho, repartição; o vinho traz a festa, a alegria, provoca sóbria embriaguês do Espírito Santo; ao comermos e juntos, nos tornamos um só corpo com Ele.
Raiz Cósmica e Cultural
Refeições diárias, indispensáveis à vida; comemorações e ceias festivas que realçam a amizade, gosto pela convivência fraterna; refeições que realizam a comunhão com a divindade e o êxtase da proximidade de Deus.
Na Bíblia
Sobre o pão: a refeição servida por Abraão aos três hóspedes sob o carvalho de Mambré; a ceia pascal judaica – memória da libertação da escravidão do Egito; as inúmeras refeições de Jesus com seus discípulos ou como convidado em alguma casa ou festa; a última ceia; as refeições com o Ressuscitado; a fração do pão; as celebrações eucarísticas nas casas das primeiras comunidades cristãs.
Sobre o vinho: “meu amado tinha uma vinha” (Sl 116,13); “erguei o cálice da minha salvação” (Jo 18,11); “o cálice que meu Pai me deu, acaso não vou beber dele” (Mt 20,22); “podem beber do cálice que vou beber” (Lc 22,42); “Pai afasta de mim este cálice”.
10. Terra Na liturgia
Nas exéquias: uma celebração litúrgica acompanha o enterro ou a cremação do cadáver; uma oração acompanha a descida do corpo a terra; a terra é a última morada antes da ressurreição dos mortos.
Benção e imposição das cinzas no começo da Quaresma (quarta-feira de cinzas): Ao aceitarmos a imposição das cinzas expressamos duas realidades fundamentais: somos mortais e devemos tomar consciência da nossa fragilidade; somos chamados a converter-nos ao evangelho de Jesus e assumir a sua proposta do Reino.
Na consagração monástica: o monge ou a monja prostra-se no chão antes de emitir sua profissão. O mesmo acontece com o eleito em ordenação diaconal, presbiteral ou episcopal (este gesto expressa morte, submissão e entrega).
Raiz Cósmica Cultural
Terra – terra mãe: especialmente nas culturas agrárias que gera e alimenta a própria vida humana. Todas nós cultivamos uma relação mística com nossa terra natal. No mundo inteiro há lugares sagrados – terras santas – em que as pessoas sentem-se ligadas à sua origem.
Cinzas é fogo apagado: o que restou de uma vida; sinal de fragilidade, transitoriedade, sobretudo, da vida humana; sinal de penitência, conversão e luto.
Na Bíblia
Terra: Deus criou o céu e a terra; moldou com o barro todos os seres vivos, até o ser humano. Adão pode significar “feito de barro”, terreno.
Cinzas: como sinal de purificação (Nm 19; Hb 9, 13ss); transitoriedade (Gn 18,27, Jô 30,19); de luto (2 Sm 13,19; Sl 102,10; Ap 18,19); sinal de penitência (Dn 9,3; Mt 11,21).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Manual de liturgia 2 – A celebração do mistério pascal: fundamentos e elementos constitutivos / CELAM – São Paulo: Paulus, 2005.
MARTÍN, Julián López. A liturgia da Igreja: teologia, história, espiritualidade e pastoral. São Paulo: Paulinas, 2006.
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